Batman cura mão decepada com solução bizarra em atual fase maluca
A solução do Batman para seu ferimento que mudou sua vida é uma das coisas mais estranhas que ele já fez em toda sua trajetória
Se até o ano passado pensávamos que a fase de Grant Morrison tinha sido a mais maluca da trajetória do Batman, é porque não havíamos chegado à extensão das próprias bizarrices daquela época, que teve até sugestão de Alfred sendo o verdadeiro pai de Bruce Wayne como resultado de orgias entorpecidas organizadas por Thomas e Marta Wayne — é sério, e felizmente isso não era verdade.
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Agora, para "regenerar" sua mão decepada em outra Terra do Multiverso, ele troca sua atual mão biônica por uma de carne e osso de um Robin que é um clone de Bruce Wayne na versão da persona maligna Zur-En-Arrh — ufa! Calma, se não entendeu muita coisa, lá vou eu desatar esse nó logo abaixo.
Atenção para spoilers à frente de Batman #149!
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Bem, há vários meses, Batman vinha sentindo as consequências de sua vida desregrada, dormindo e comendo pouco, além de constantemente estar tomando porrada, principalmente na cabeça. Bruce Wayne passou a ter problemas de percepção e danos mentais severos com traços esquizofrênicos. E aí é que o Batman de Zur-En-Arrh, que foi reposicionado na fase de Morrison, reapareceu.
Esse Batman com um uniforme ridículo, na verdade, é uma persona criada por um psiquiatra que construiu um gatilho mental anteriormente capaz de proteger Bruce no caso de uma possessão ou domínio telepático — era como um programa de segurança de computador, que mantém o modo básico até conseguir reestabelecer o sistema.
O problema é que, sem a humanidade de Bruce, Zur-En-Arrh se tornou um Batman extremamente violento. Além disso, essa persona começou a tomar o controle total da mente do herói. Ele chegou a viajar pelo Multiverso em busca de outras variantes de si mesmo, para tentar deter Bruce na tentativa de retomada de si mesmo.
E foi aí que Bruce também viajou pelo Multiverso, enquanto Zur-En-Arrh tocou o terror em Gotham, e, depois de ser expulso da mente do herói, essa persona conseguiu se alojar no sistema de Failsafe, um robô criado para ser uma contingência contra o próprio Homem-Morcego. E foi essa versão do novo vilão que passou a formar a Trindade do Mal, ao lado de Amanda Waller e da Rainha Brainiac, na atual saga Absolut Power.
Pois então, como se as coisas não pudessem ficar ainda mais lisergicamente brisadas, Bruce perdeu a mão direita em um de seus rolês aleatórios pelo Multiverso quando procurava pelo Máscara Vermelha e teve sua mão "roubada" por uma variante maligna do vigilante Ghostmaker.
Como essa coleção de eventos não fosse ainda um teatro do absurdo o suficiente para quem não acompanha de perto as HQs entender, Bruce viaja para a Terra de sua versão como Cavaleiro das Trevas de Frank Miller e ganha de presente uma mão biônica poderosa, que acabou se tornando uma baita ferramenta para o Homem-Morcego nos últimos meses. Mas… daí vem mais coisas insólitas.
Batman troca de mão com o Batman
Pois bem, em Batman #149, lançado recentemente, Bruce resgata Robin de Zur-En-Arrh, um clone de si próprio que é rebaixado à identidade de seu sidekick, acaba sendo resgatado. O Homem-Morcego Batman descobre que Zur-En-Arrh acelerou o processo de envelhecimento do Bruce clonado, mas não tinha nada para impedi-lo.
O clone Bruce envelhece em questão de semanas, até atingir a idade do original. Eis que o clone corta sua própria mão direita e dá para o "nosso" Bruce, que, então, troca pela sua mão biônica, que, no final do dia, tinha se tornado um baita ferramenta para o dia a dia tranquilo de tiro, porrada e bomba — com ela o herói conseguia grudar nas paredes e dispersar fumaça para facilitar fuga.
Só não me pergunte como essa resolução preguiçosa conseguiu, praticamente, transformar uma mão direita que ficou zanzando por aí em um membro novinho, que nem parece sequer ter visto os textos e avisos.
Essa fase de perda e retomada de mão foi tão doida que até explicações mixurucas resolvem sem fazer sentido. Que fase.
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