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Ações de empresas de chip caem após Micron sinalizar demanda mais fraca

1 jul 2022 - 10h37
(atualizado às 13h16)
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Diversas empresas, incluindo as fabricantes de chips Micron e AMD, estão sinalizando um alívio na escassez global de semicondutores, que já dura dois anos, à medida que a inflação crescente e o arrefecimento das economias impactam os gastos dos consumidores e das empresas.

A Micron, fabricante de chips de memória, projetou na quinta-feira uma receita muito pior do que o esperado para o trimestre atual e disse que o mercado "enfraqueceu consideravelmente em um período muito curto de tempo"

As ações das empresas do setor de chips recuavam nesta sexta-feira, incluindo as taiwanesas TSMC e MediaTek, a holandesa ASML, a franco-italiana STMicroelectronics e a alemã Infineon.

A Micron disse que os recentes lockdowns da China causaram uma queda de 30% em sua receita no país no trimestre atual.

Considerando toda a indústria, as remessas totais de smartphones para a China- o maior mercado do mundo - devem encolher 18% este ano, segundo a Gartner. A consultoria espera que as remessas mundiais caiam 7% devido a problemas na cadeia de suprimentos e à guerra na Ucrânia.

Ranjit Atwal, analista-diretor sênior da Gartner, disse que a queda nas vendas de smartphones e computadores resultará na diminuição da escassez de chips neste ano.

Atwal, que esperava que a demanda e a oferta de chips se igualassem no próximo ano, prevê que o ciclo será antecipado para 2022. Ele disse que o declínio no mercado de smartphones não deve ser compensado por qualquer aumento na demanda de chips das montadoras.

Ainda assim, os executivos da Micron disseram estar confiantes sobre a demanda por seus chips no longo prazo, e analistas do setor disseram que ainda há muita demanda por chips usados em veículos elétricos, 5G e computação de alta velocidade.

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