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Tempestade solar atinge a Terra amanhã

Quarta, 13 de setembro de 2000, 19h54min
O departamento de clima espacial do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), está de prontidão para avaliar o impacto e as consequência da grande tempestade solar que chega a Terra no final da manhã desta quinta-feira (14). O alerta geral aos Países detentores de salélites e integrantes do consórcio da Estação Espacial Internacional foi dado hoje pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA), órgão científico dos Estados Unidos. "

É esperado um evento muito forte mas ainda não sabemos onde acontecerá o impacto", avisou o chefe do departamento do Inpe, Walter Gonzales.

Esse ano está superando em muito as expectativas dos cientistas quanto a ocorrência de grandes tempestades solares. A média anual deste fenômeno, no ciclo de atividade máxima solar, é de duas ejeções gigantes de particulas energizadas em direção da Terra. Porém, até agora já aconteceram quatro grandes eventos deste tipo. Essa nova explosão aconteceu por volta das 9h ( horário de Brasília) de ontem (12) e a onda de choque, que prenuncia a tempestade, atingirá as mais altas camadas da atmosfera terrestre por volta das 8h30.

Segundo Gonzales, conforme a intensidade desta tempestade magnética as auroras boreal e austral poderão ser avistadas até latitudes baixas, atingindo a faixa correspondente no continente americano de Los Angeles, ao norte, e Buenos Aires ao sul. A nuvem magnetizada que foi expelida pelas explosões na corona solar tem duas polaridades e foi identificada pelo satélite Soho, da Agência Espacial Européia. " Essa foi uma das ejeções de massa coronal mais intensa dos últimos anos", explica o cientista.

A NOAA recomendou que os astronautas que se encontram no espaço, trabalhando na montagem dos módulas da Estação Espacial Internacional, fiquem dentro da sala blindada. Os vôos individuais na parte externa da estação estão proibidos pela alta radiação que acompanha essas nuvens de partículas magnetizadas. A atividade máxima do Sol, que ocorre a cada 11 anos, está em seu apogeu. Nos cálculos de Gonzales, essas explosões solares ocorrerão ainda por vários meses, podendo chegar até meados do ano 2001.
Agência Estado

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