Ômicron: saiba o que torna essa variante da Covid-19 tão preocupante

Uma das razões para o destaque da Ômicron foi a sua capacidade de se espalhar de forma mais rápida do que as variantes anteriormente conhecidas da Covid-19. Saiba mais!

15 nov 2025 - 08h30

Nos últimos anos, as diferentes variantes do coronavírus têm chamado a atenção devido ao seu impacto nas políticas de saúde pública em todo o mundo. O surgimento da Ômicron, identificada pela primeira vez no final de 2021, introduziu novos desafios ao controle da pandemia de Covid-19, levando governos e especialistas a intensificarem as medidas de prevenção e monitoramento. Com características próprias, essa mutação foi rapidamente designada como variante de preocupação pelas principais autoridades sanitárias internacionais.

Uma das razões para o destaque da Ômicron foi a sua capacidade de se espalhar de forma mais rápida do que as variantes anteriormente conhecidas. Estudos iniciais apontaram para um aumento significativo na transmissibilidade, o que resultou em crescimento acelerado no número de casos em diversos países. Essa velocidade na disseminação fez com que sistemas de saúde enfrentassem pressão adicional, especialmente nos grandes centros urbanos.

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Embora muitos casos de infecção pela ômicron tenham sido registrados com sintomas leves, principalmente entre pessoas vacinadas, o número elevado de infectados aumentou a quantidade absoluta de internações – depositphotos.com / IgorVetushko
Embora muitos casos de infecção pela ômicron tenham sido registrados com sintomas leves, principalmente entre pessoas vacinadas, o número elevado de infectados aumentou a quantidade absoluta de internações – depositphotos.com / IgorVetushko
Foto: Giro 10

Quais são as principais características da variante Ômicron?

A variante Ômicron apresenta diversas mutações em sua proteína spike, responsável pela entrada do vírus nas células humanas. Essas modificações fizeram surgir dúvidas sobre a eficácia das vacinas existentes e sobre a gravidade dos sintomas causados. Embora muitos casos tenham sido registrados com sintomas leves, principalmente entre pessoas vacinadas, o número elevado de infectados aumentou a quantidade absoluta de internações.

Os sintomas associados à Ômicron tendem a ser similares aos de infecções respiratórias comuns, como febre, dor de cabeça, fadiga e tosse. No entanto, relatos sugerem um menor comprometimento do olfato e do paladar em relação a outras variantes. Em grupos de risco, o acompanhamento médico torna-se ainda mais fundamental para evitar complicações mais graves.

Por que a Ômicron causa tanta preocupação internacional?

A preocupação mundial em relação à variante Ômicron está fortemente ligada à sua facilidade de transmissão. Em uma análise de especialistas, concluiu-se que o vírus poderia superar rapidamente barreiras impostas por medidas de distanciamento, testagem e rastreamento de contatos. O volume de casos também gerou receio quanto à sobrecarga em hospitais, levando a debates sobre a adoção de novas estratégias de restrição de circulação e intensificação das campanhas de vacinação.

Além disso, a possibilidade de surgimento de subvariantes da Ômicron permanece sob monitoramento constante. O comportamento do vírus diante da imunidade adquirida, seja por infecção prévia ou vacinação, representa uma incógnita, já que variantes podem escapar parcialmente da proteção imunológica existente, forçando atualizações periódicas das vacinas.

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A preocupação mundial em relação à variante Ômicron está fortemente ligada à sua facilidade de transmissão – depositphotos.com / diy13@ya.ru
Foto: Giro 10

Como se proteger e reduzir os riscos de contágio?

Para minimizar a propagação da Ômicron e de outras variantes da Covid-19, autoridades de saúde recomendam a adoção de práticas preventivas, entre elas:

  • Vacinação completa e reforço: manter o esquema vacinal em dia é fundamental para reduzir o risco de agravos à saúde.
  • Uso correto de máscaras: máscaras bem ajustadas, preferencialmente do tipo PFF2 e N95, aumentam a proteção em ambientes fechados e aglomerados.
  • Higienização frequente das mãos: lavar as mãos ou utilizar álcool em gel contribui para eliminar o vírus em superfícies.
  • Evitar locais com pouca ventilação: ambientes abertos ou bem ventilados reduzem a possibilidade de contágio.
  • Distanciamento físico: manter uma distância segura em situações públicas pode oferecer uma proteção adicional.

O acompanhamento das atualizações científicas e o cumprimento das orientações dos órgãos oficiais são estratégias essenciais na convivência com o coronavírus e suas variantes. A evolução do cenário epidemiológico requer adaptação constante de medidas preventivas, reforçando a importância do compromisso coletivo para conter a disseminação da Covid-19 em 2025.

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