Enxaqueca: conheça os principais remédios e estratégias de prevenção

Descubra os melhores remédios para enxaqueca e saiba como aliviar a dor rapidamente. Veja dicas de tratamentos eficazes para enxaqueca

8 nov 2025 - 08h03

A enxaqueca é um transtorno neurológico que atinge milhões de pessoas no mundo, caracterizando-se por episódios de dor intensa, geralmente pulsátil, que pode ser acompanhada de náusea, sensibilidade à luz e ao som. O tratamento desse problema envolve diferentes abordagens, desde mudanças comportamentais até a utilização de medicamentos específicos voltados para alívio e prevenção dos sintomas.

Dentre os métodos disponíveis para lidar com a enxaqueca, destacam-se opções que variam conforme a intensidade e a frequência das crises. Médicos neurologistas costumam analisar o histórico do paciente e o padrão das dores antes de indicar o tratamento ideal. A automedicação não é recomendada, já que cada organismo responde de maneira diferente aos fármacos e pode apresentar contraindicações.

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Quais são os principais remédios para enxaqueca?

No tratamento da enxaqueca, os medicamentos podem ser divididos em dois grupos: os destinados ao alívio das crises agudas e os usados para evitar que as dores ocorram com frequência. Entre os fármacos indicados para episódios de dor, encontram-se os analgésicos comuns, como o paracetamol e a dipirona, que são apropriados para quadros leves. Já para crises mais intensas, os anti-inflamatórios como o ibuprofeno e o naproxeno costumam ser prescritos.

Além dos medicamentos de uso geral, existe uma classe de fármacos conhecidos como triptanos, desenvolvidos especialmente para tratar enxaquecas. Exemplos incluem o sumatriptano e o rizatriptano, que atuam diretamente nos receptores de serotonina para bloquear a dor e reduzir outros sintomas associados. Pacientes que sofrem de vômito ou náusea intensos podem também utilizar medicamentos antieméticos, como o dimenidrinato ou a metoclopramida, sob orientação profissional.

Triptanos, como sumatriptano e rizatriptano, agem nos receptores de serotonina, aliviando sintomas da enxaqueca de forma direcionada – depositphotos.com / HayDmitriy
Triptanos, como sumatriptano e rizatriptano, agem nos receptores de serotonina, aliviando sintomas da enxaqueca de forma direcionada – depositphotos.com / HayDmitriy
Foto: Giro 10

Como funciona o tratamento preventivo das crises?

Quando a enxaqueca ocorre com frequência ou apresenta sintomas debilitantes, o tratamento preventivo pode ser necessário. Esse tipo de manejo envolve o uso diário de medicamentos prescritos para reduzir a intensidade, duração e frequência dos episódios. Entre as opções mais comuns encontram-se os betabloqueadores, como o propranolol, anticonvulsivantes, como o topiramato, antidepressivos tricíclicos, a exemplo da amitriptilina, e bloqueadores dos canais de cálcio.

Os remédios preventivos não fazem efeito imediato e podem levar algumas semanas para apresentar resultados visíveis. O médico avalia constantemente a resposta do paciente e pode ajustar as doses conforme a necessidade. Também é importante ressaltar que esses medicamentos só devem ser utilizados sob prescrição e acompanhamento médico devido aos possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas.

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Tratamentos preventivos, incluindo betabloqueadores e anticonvulsivantes, ajudam a reduzir frequência e intensidade das crises, sempre sob orientação médica – depositphotos.com / HayDmitriy
Foto: Giro 10

Qual remédio para enxaqueca devo escolher?

A escolha do melhor medicamento para tratar a enxaqueca depende de diversos fatores, incluindo a frequência das crises, a intensidade da dor e a presença de outros problemas de saúde. O neurologista realiza uma análise completa para recomendar a opção mais indicada. Alguns pacientes respondem bem a analgésicos simples, enquanto outros necessitam de opções específicas, como triptanos ou terapias preventivas.

A automedicação pode trazer riscos e mascarar condições mais graves. É fundamental procurar assistência médica ao identificar sintomas de enxaqueca recorrente. A individualização do tratamento, associada a mudanças no estilo de vida e controle de gatilhos, contribui para uma melhor qualidade de vida.

  • Analgésicos: paracetamol, dipirona, aspirina
  • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): ibuprofeno, naproxeno
  • Triptanos: sumatriptano, rizatriptano, zolmitriptano
  • Antieméticos: dimenidrinato, metoclopramida
  • Prevenção: propranolol, topiramato, amitriptilina, flunarizina

O acompanhamento regular com um profissional de saúde é essencial para monitorar a evolução do quadro e garantir o uso seguro dos remédios para enxaqueca. Cada caso é único e o tratamento deve ser ajustado de acordo com as necessidades individuais, garantindo maior eficácia no controle das crises e redução dos impactos na rotina diária.

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