Cada vez mais, a Ciência está descobrindo que as músicas que escutamos possuem um forte impacto em quem somos. E, recentemente, o estudo da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, confirmou a importância das mesmas na nossa adolescência. Entenda:
As músicas da nossa adolescência formam nossa personalidade
Seja Tears for Fears ou Taylor Swift, - se for mais nova - os artistas que você mais ouviu em sua adolescência te impactarão pelo resto da vida. De acordo com a pesquisa, feita com duas mil pessoas de 84 países, a ligação emocional com a música atinge o ápice por volta dos 18 anos. Este fenômeno é conhecido como "pico da reminiscência". Ele retrata a época em que o cérebro está mais receptível a vivências intensas. Dessa forma, os acontecimentos ficam gravados em nós de uma forma profunda e permanente.
"O cérebro adolescente é como uma esponja emocional, ele absorve sons, letras e sentimentos com intensidade total. Então essas músicas acabam se tornando parte de quem somos", explicou o autor principal do estudo, Dr. Iballa Burunat, ao portal 'NeuroscienceNews.Com'.
Diferença entre homens e mulheres
Ocorrem diferenças também quando se trata de homens e mulheres. Isso porque com eles, este pico ocorre perto dos 16 anos, época em que o rock, por exemplo, molda o senso de rebeldia e independência deles. Já no caso delas, a conexão acontece mais tarde, aos 19 anos, quando se envolvem com estilos diversos, que estão ligados a vínculos emocionais e experiências da vida.
A vida toda
Apesar de a adolescência ser uma época importante para a nossa relação com as músicas, continuamos evoluindo conforme nosso gosto musical. E isso se intensifica quando entramos em novos relacionamentos e vivenciamos perdas e recomeços.