Bruna Marquezine desabafa sobre crise dos 30: 'Comecei a me questionar'

"É meio doido, porque a indústria fica mandando sinais de que você está envelhecendo", declarou a atriz durante o 'Angélica Ao Vivo'

17 nov 2025 - 16h57

Na última semana, durante uma participação no 'Angélica Ao Vivo', do GNT, Bruna Marquezine abordou as pressões que a indústria impõe sobre as mulheres conforme elas envelhecem. A conversa também contou com a presença de Marcos Palmeira e Heloísa Périssé.

"É meio doido, porque a indústria fica mandando sinais de que você está envelhecendo", declarou Bruna Marquenize durante o ‘Angélica Ao Vivo’
"É meio doido, porque a indústria fica mandando sinais de que você está envelhecendo", declarou Bruna Marquenize durante o ‘Angélica Ao Vivo’
Foto: Reprodução/Instagram/@brunamarquezine / Bons Fluidos

Bruna Marquezine desabafa sobre medo de envelhecer

De acordo com a atriz, no meio do cinema e da televisão, é comum que o público feminino, principalmente aquelas que crescem em frente às câmeras, sofra com críticas relacionadas à idade. Além disso, existe o receio de como a vida profissional pode ser afetada com o envelhecimento.

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Foram essas questões que levaram Marquezine a enfrentar a chamada "crise dos quase 30" ao se aproximar da nova década. "Quando eu tinha 28 ou 29 anos, comecei a me questionar sobre algumas coisas e eu fiquei chateada por estar me perguntando acerca do que ia mudar. E é meio doido, porque a indústria fica mandando sinais de que você está envelhecendo... Com 28 anos!", detalhou.

E, além do trabalho, a pressão também fez a artista refletir sobre desejos pessoais, como a maternidade. "É uma realidade para mulher que é muito cruel, e eu me vi me questionando sobre isso. E eu quero ser mãe: aí bate a loucura e você pode encontrar um médico indelicado que vai falar sobre o tempo", afirmou.

Entretanto, quando Bruna enfim chegou aos 30 anos, ela conseguiu superar a crise e passou a enxergar a nova idade com bons olhos. Algo semelhante aconteceu com a atriz Heloísa Périssé, que, aos 59 anos, afirma nunca ter se sentido tão bem consigo mesma. "Estou na segunda adolescência, que é a melhor: já tenho meu dinheiro, estou consolida na profissão e já sei que não morremos de amor. Então, daqui para frente é só sucesso", brincou.

"Eu continuo seguindo o caminho do meu coração. Fiz duas amizades muito interessantes da minha vida: com o tempo e com a morte. Sei que isso pode assustar, mas temos que entender que quando mudamos a perspectiva da nossa vida para um lugar onde entendemos que isso aqui é uma passagem, a gente otimiza nosso tempo, olhamos para o nosso semelhante com empatia e vida floresce", complementou.

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