Direto da África

‘A vestimenta é uma forma de resgatar a ancestralidade’, diz estilista senegalês que atua em SP

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

“As pessoas passam por aqui de ônibus e voltam porque acham os panos muito coloridos”, diz Blessed Jr. O estilista trabalha no Grajaú, zona sul de SP, vendendo roupas com tecidos importados da África

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

A moda chegou na vida do estilista quando ele ainda era criança. Nascido no Senegal, país na África Ocidental, ele ajudava os pais a cortar e vender tecidos. Aos 13 anos, aprendeu a costurar com a avó

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

Chegou ao Brasil em 2002 e, alguns anos depois, se instalou em São Paulo. Atualmente as vendas ocorrem em uma barraca em frente à escola profº Carlos Ayres, na avenida Dona Belmira Marin

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

Blessed diz que a vestimenta é uma forma de resgatar a ancestralidade. Um dos tecidos que vende, por exemplo, era utilizado por Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

“Nelson Mandela foi o maior representante do continente africano no mundo e ele levava isso nas roupas”, explica Blessed

Foto: Emi Deborah/Wikimedia Commons

O cliente escolhe o tecido que deseja, ele tira as medidas e, no dia seguinte, a peça já está pronta. Itens como turbantes e colares também são vendidos

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

“A África não repete roupa. Quando a pessoa compra comigo, é um modelo que é exclusivo, não existe em outro lugar”, conclui

Foto: Isabela Alves/Agência Mural

Texto de Isabela Alves, e edição de Eduardo Silva,

da Agência Mural

Foto: Matheus Pigozzi/Agência Mural