Cochilar traz inúmeros benefícios para o corpo e a mente; veja quais

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Pequenos cochilos, sobretudo depois do meio-dia, ajudam na produtividade? É o que acreditam alguns países que são adeptos da sesta, que corresponde a um breve período de descanso, que segundo especialistas podem contribuir para melhorias em diversos aspectos da vida.

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A sesta é tradicional na Espanha e conquistou muitos adeptos em países latino-americanos, na Grécia e na Itália. Isso acontece por determinados fatores geográficos como a alta temperatura e consumo de alimentos pesados na refeição do meio-dia.

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Em muitas áreas, com este hábito, é comum a principal refeição do dia ser à tarde. Muito breve, como é prática comum na agricultura e pecuária, dentre outras atividades predominantemente rurais.

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Segundo um artigo publicado na versão online da revista norte-americana Newsweek, o cérebro necessita de descanso e, um cochilo de 20 ou 30 minutos, ao que parece, ajuda-o a refrescar e a continuar a funcionar.

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Com isso, cochilar tende a eliminar a necessidade de cafeína e aumentar a produtividade no trabalho. Também garante uma reserva de energia para enfrentar melhor o final de um dia de trabalho, permitindo a realização de atividades pós-laborais.

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Além disso, segundo especialistas, uma sesta rápida diminui os níveis de hormônios do stress. Descansar ajuda a reduzir as tensões provocadas pelo trabalho, contribui com renovação e concentração para o dia a dia.

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Tirar um cochilo de cerca de 20 minutos, ainda que seja oito horas após ter acordado, é mais benéfico do que continuar a dormir mais 20 minutos de manhã. Desfrutada durante o dia, pode melhorar a capacidade de aprendizagem.

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Esta é a conclusão de um novo estudo realizado por estudantes universitários. Os resultados desta investigação demonstraram que dormir uma sesta pode proteger a utilização excessiva dos circuitos neurais até que o cérebro consolide o que apreendeu num processo concreto.

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De acordo com os investigadores, fazer uma sesta no meio do dia pode ainda contribuir para a redução de risco de morte por doenças do coração, especialmente em homens jovens e sãos. Ajuda a combater doenças coronárias, vaso cerebrais ou câncer.

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Segundo estudos, um cochilo de 30 minutos aumenta as faculdades cognitivas em aproximadamente 40%. Testes aplicados em cerca de mil voluntários demonstraram que as pessoas que trabalham sem descanso obtiveram uma pontuação mais baixa em testes de inteligência.

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Produz também o aumento da capacidade para memorizar e realizar tarefas profissionais e diminuiu em comparação com aqueles indivíduos que dormiram a sesta após a refeição. Estimula também a prática de exercício físico e potencializa a criatividade.

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O cochilo, portanto, ajuda a completar os ciclos do sono. Algumas das mais recentes investigações sugerem que uma noite mal dormida pode estressar tanto o corpo como a mente. O corpo humano necessita de descanso para produzir e o cérebro funcionar em plena capacidade.

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Diversos países têm difundido a sesta. Entre eles, China, Vietnã, Bangladesh, Índia, Itália, Grécia, Portugal, Croácia, Malta, alguns do Oriente Médio e do Norte da África.

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Nesses países, o calor pode ser muito forte no início da tarde, tornando-se um almoço ideal. No entanto, em algumas regiões desses países, como o Norte de Espanha, sul da Argentina e do Chile, o clima é semelhante ao do Canadá e do norte da Europa.

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Na Europa, Espanha, Grécia e Itália costumam utilizar a sesta ao longo do dia, com o período de descanso durante o trabalho. Na Espanha, muitos e muitos anos depois, em algumas cidades a jornada de trabalho ficou dividida em duas partes: das 9:00 às 14:00, com pausa de 2 horas para o almoço, voltando de 16:00 até às 20:00.

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No caso dos espanhóis, faz parte de uma rotina, tradição e não altera em nada, do que eles já estão acostumados. Vale ressaltar, que grandes cidades e principalmente, em proximidades de pontos turísticos, o comércio não fecha para almoço. Os supermercados também ficam abertos, no que eles chamam de “horário continuado”.

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A adoção deste hábito também pode ser explicada pela Guerra Civil Espanhola, quando as pessoas faziam estes dois horários trabalhando em mais de um trabalho, um de manhã e outro na parte da tarde. Por este motivo, a pausa era dada para que o trabalhador tivesse tempo de descansar ou de ir até o segundo emprego.

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Para o estudo, pesquisadores da Universidade da República do Uruguai e da University College London analisaram os dados de 378.932 indivíduos entre 40 e 69 anos do estudo de longo prazo UK Biobank. Segundo a pesquisa, existe até mesmo uma predisposição genética para a tendência a tirar um cochilo.

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De acordo com os especialistas em sono do Hospital Geral de Massachusetts, Estados Unidos, há três tipos de indivíduos para os quais o cochilo é particularmente importante: quem acorda muito cedo; quem sofre de distúrbios do sono; e quem geneticamente precisa dormir mais.

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Cochilos esporádicos, portanto, são bons para o cérebro e o coração. Entre 20 e 30 minutos bastam para evitar que o dorminhoco caia em sono profundo e depois se sinta mais cansado do que antes do cochilo.

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O modo como descansamos tem muito a ver com a cultura e as características próprias de cada lugar. Assim, existe outro tipo de sestas, como por exemplo a que se pratica no Japão, conhecida como inemuri.

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Inemuri significa adormecer enquanto se está presente. Não significa falta de respeito ou descuido por parte dos trabalhadores, mas exatamente o contrário. Os japoneses têm uma forma muito particular de viver. De fato, é um dos países em que menos horas se dorme, e mais tempo se trabalha ao dia.

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As jornadas laborais são muito longas na cultura japonesa, e é habitual que continuem a trabalhar em feriados, ou aos fins de semana. São capazes de subtrair horas de sono, em benefício de seguir com as suas tarefas, e isso em algumas ocasiões carrega problemas graves.

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Por esse motivo, depara-se com alguém dormindo enquanto está numa reunião, ou no próprio posto de trabalho. Significa que é uma pessoa muito responsável, já que se isso lhe ocorreu. É a consequência do esforço que realiza diariamente para progredir na sua carreira profissional, uma prática muito enraizada na cultura japonesa.

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Trata-se de uma desconexão, que lhes permite retornar de imediato e sem nenhum esforço ao que estavam a fazer anteriormente. Não obstante, existem certas regras para que seja algo compreensível.

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Entre elas, a principal é que estas situações são admissíveis, sempre e quando o façam estando sentados no seu lugar de trabalho. Não podem deitar-se ou ausentar-se do lugar que ocupam, porque nesse caso seria uma falta de respeito em relação à empresa.

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Nas cidades mais populosas do Japão é habitual encontrarmos os chamados hotéis cápsulas. Tratam-se de estabelecimentos que dispõem de quartos de tamanho reduzido, com as medidas de uma cama.

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Esses hotéis podem ser alugados pelo tempo que se necessite e dispõem dos serviços de qualquer hotel: restaurantes, zonas comuns, e até piscina.

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