Terapia: quantas sessões fazer para notar o efeito?

Frequência, quantidade e duração são determinantes para que o paciente perceba melhora

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Importante

Com todas as conversas ao redor do tema “saúde mental”, não é de hoje que notamos a importância de um processo terapêutico que nos ajude a enfrentar traumas, processar emoções e lidar com desafios.

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Variável

Se você vai começar a fazer terapia agora, ou é adepto do processo terapêutico há algum tempo, com certeza a pergunta “quanto tempo isso vai demorar para fazer efeito?” já passou pela sua cabeça em algum momento.

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Inúmeros fatores

A verdade é que a duração total do tratamento depende vários fatores, entre eles: a abordagem terapêutica do seu psicólogo, a gravidade do problema, além das necessidades de cada individuo e da sua resposta ao tratamento.

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Duração

Geralmente as sessões de terapia duram em torno de 50 minutos ou uma hora, mas em algumas linhas terapêuticas, esse número pode variar para menos ou para mais.

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Tratamento

A psicóloga cognitiva comportamental Juliana Pereira explica que a duração do tratamento pode variar de algumas sessões a meses ou anos. "Alguns problemas podem ser tratados de forma relativamente rápida, enquanto outros podem exigir um compromisso mais longo para alcançar resultados significativos", pontua.

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Frequência

Outra dúvida é com relação a frequência das sessões. Para Bruna Perillo, psicóloga clínica da linha Gestalt, tanto a frequência quanto a consistência das sessões desempenham um papel importante nos efeitos da terapia.

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Construindo relações

"Para muitas abordagens terapêuticas, sessões semanais são comuns, especialmente no início do tratamento. Isso permite a construção de uma relação terapêutica sólida e a exploração progressiva das demandas do cliente", avalia Bruna.

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Alerta

Ambas as especialistas apontam que a frequência, a quantidade e o tempo do tratamento devem ser discutidos caso a casos, com orientação do terapeuta responsável pelo caso.

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Resultado individualizado

"A eficácia da terapia é altamente individual e depende de uma variedade de fatores, incluindo a relação entre o terapeuta e o paciente, a abordagem terapêutica escolhida, a motivação e o engajamento da pessoa tratada, o vínculo de confiança estabelecido, a rede de apoio (família, trabalho, escola) e a natureza específica dos desafios enfrentados", adiciona Bruna.

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Personalização

Além disso, para obter bons resultados do processo terapêutico, é importante que o paciente escolha a linha que mais ressoa com as suas necessidades individuais. Caso você já tenha feito terapia e se frustrado com ela, isso não significa que outro profissional ou tipo de processo não atendam às suas expectativas.

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Não se frustre!

Nem sempre alcançamos o resultado que buscamos no prazo que queremos. Por isso Juliana orienta: "É fundamental reconhecer que algumas questões e problemas podem levar tempo para serem resolvidos; vale concentrar nos objetivos a longo prazo e no progresso ao longo do tempo, em vez de apenas nos resultados imediatos; estabelecer expectativas realistas; aceitar as próprias dificuldades sem julgamento severo; e procurando apoio".

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