Até que ponto vai a tolerância?
Ainda que não seja benéfico, é comum que, quando em família, aceitemos alguns comportamentos que em outros tipos de relação nunca aceitaríamos. Mas essa tolerância excessiva pode causar traumas e problemas mentais!
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Laços fracos
Em alguns casos, para evitar estes transtornos, pessoas têm cortado relações com familiares. Uma pesquisa americana publicada em 2020 mostrou que 27% das pessoas com 18+ já fizeram isso com pelo menos um membro da família.
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Quando romper ligações
Para Fernanda Fusco, psicóloga especializada em educação parental, romper relações é a melhor saída quando envolve risco de vida de um dos lados, ou quando a saúde mental está muito abalada.
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Sinais vermelhos
Ela acredita, porém, que antes de chegar neste ponto, alguns sinais de toxicidade já se manifestaram e é possível evitar tal desgaste.
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Red flags
Entre os comportamentos apontados pela psicóloga como preocupantes, estão: receber comentários que depreciam ou lidar posicionamento agressivo ao lidar com uma situação estressante.
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Não para por aí
Além disso, comparações entre familiares, distorção de fatos, confusão mental, exposição de particularidades suas, de forma vexatória, também estão entre os sinais de toxicidade.
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O que fazer
Em casos como esses, de exposição ou conflito, a psicóloga orienta a não contra-argumentar, nem manifestar uma atitude tão tóxica quanto a que se está recebendo.
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Diz muito sobre o outro
"O ideal é começarmos a compreender que estas atitudes falam da pessoa que as manifestam e não sobre nós. Sei que esta forma de lidar não é uma maneira simples e fácil de ser interiorizada, mas é totalmente praticável e possível de ser alcançada", diz a especialista.
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Último recurso
Caso o rompimento seja necessário, Fernanda recomenda que a pessoa procure ajuda de um profissional da saúde mental. "Caminhar sozinho é bastante desafiador", alerta a psicóloga.
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