Alerta
Você sabia que o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens entre 15 e 29 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)? Os sinais da depressão e de outras doenças mentais, contudo, nem sempre são identificados e passam despercebidos por conhecidos e familiares – ainda mais durante esta faixa etária.
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Mês de conscientização
A preocupação com o tema é tamanha que o mês de setembro é marcado como o mês de combate ao suicidio. O objetivo da campanha, que tem cobertura mundial e conta com apoio de organizações de saúde do mundo inteiro, é aumentar a conscientização sobre o assunto.
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Rede de apoio
Na opinião da psicológa Ariádny Abbud, do Instituto de Neuropsicologia e Psicologia Infantil (INPI), para prevenir casos de suicídio é preciso que o tema seja discutido de forma clara e adequada com os adolescentes, pais, educadores e cuidadores.
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Repare nos sinais
“O suicídio não é uma decisão repentina e os adolescentes muitas vezes mostram sinais. Além disso, existem fatores de risco que aumentam a probabilidade de tentativa, como a presença de condições mentais como depressão, transtorno bipolar e ansiedade, assim como ser vítima de bullying, abuso sexual, rejeição social", diz a especialista, que separou algumas dicas de como reconhecer estes sinais.
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Automutilação
Adolescentes que se machucam. A automutilação pode ser considerada um ato de se machucar sem a intenção de morrer, como cortar-se, beliscar-se, morder-se, queimar-se ou até mesmo provocar fraturas.
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Mudanças comportamentais
Alteração de humor; falta de motivação; isolamento; mudanças repentinas nos hábitos alimentares ou de sono; falas sobre suicídio e morte; comentários cheios de desespero e agressividade.
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Sinais verbais
Adolescentes que falam sobre suicídio podem, na verdade, estar pedindo ajuda. Muitas situações podem ser evitadas porque são precedidas de avisos muitas vezes ignorados, são sinais verbais como: “quero desaparecer”, “ninguém vai sentir minha falta”, “não aguento mais”, “sou um fardo na vida de outras pessoas.”
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Uso de álcool e drogas
Dadas as condições e o comportamento, pode-se adotar uma atitude positiva e acolhedora. Muitas pessoas acreditam erroneamente que quando os adolescentes falam sobre o desejo de cometer suicídio, o fazem para chamar a atenção. A dor emocional não deve ser tratada desta forma.
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Evite julgamentos
“Ao notar alguns desses sinais, é preciso ter cuidado e as pessoas próximas devem iniciar uma conversa sem julgamento e demonstrar empatia. Portanto, em vez de falar, ouça e ofereça apoio", orienta a psicóloga.
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Procure ajuda
Caso você ou alguém da sua família estejam passando por dificuldades psicológicas, saiba que existem recursos de apoio que podem ser ativados, como o Centro de Valorização da Vida (número 188), a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) ou procure o contato de profissionais da saúde.
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Ofereça apoio
“Na maioria dos casos, o suicídio é resultado de um distúrbio psicológico e, portanto, é tratável. É importante incentivar o jovem a aceitar ajuda. Caso ele não aceite de imediato, tenha paciência e continue conversando”, encerra a especialista.
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