A ideia de proteger os olhos da claridade não é nova. Os povos inuítes, habitantes de regiões árticas, criaram há séculos peças rudimentares feitas de ossos ou marfim, com pequenas fendas para enxergar, que funcionavam como barreiras contra o reflexo intenso da neve.
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Já na Roma Antiga, o imperador Nero teria assistido a combates de gladiadores usando esmeraldas polidas, para reduzir o brilho.
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A consolidação do acessório como conhecemos hoje ocorreu apenas no século 20.
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A indústria óptica ganhou força nos Estados Unidos nos anos 1920 e 1930, quando surgiram as primeiras produções em larga escala.
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Hollywood teve papel decisivo nesse processo. Astros do cinema popularizaram os óculos escuros como símbolo de charme, mistério e modernidade.
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Marcas passaram a associar seus modelos ao estilo de vida glamoroso da época, reforçando uma relação que se mantém até hoje entre óculos, moda e identidade.
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A Segunda Guerra Mundial também foi um marco. Pilotos da Força Aérea norte-americana receberam modelos especiais para lidar com o excesso de luz em grandes altitudes.
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Esse fato deu origem às famosas “aviator”, que mais tarde migraram das pistas de guerra para as ruas como ícone de estilo.
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Desde então, modelos clássicos se multiplicaram, acompanhando tendências culturais e sociais em diferentes décadas - do visual rebelde dos anos 1950 ao colorido psicodélico dos anos 1970 e às linhas minimalistas dos anos 2000.
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Apesar do caráter estético, a função de proteção ocular é a mais relevante em relação aos óculos escuros.
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Isso porque a radiação ultravioleta - UVA e UVB - , presente mesmo em dias nublados, pode provocar problemas sérios, como fotoqueratite, que é uma espécie de “queimadura” nos olhos, catarata precoce e até lesões degenerativas na retina. Crianças e idosos estão entre os grupos mais vulneráveis.
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Por isso, médicos oftalmologistas reforçam que o cuidado deve ir além da escolha do modelo. É essencial verificar se as lentes possuem certificação contra raios UV.
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Usar óculos escuros sem essa proteção pode ser mais arriscado do que não usar nada, já que a dilatação da pupila provocada por lentes escuras facilita a entrada de radiação nociva.
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Outro ponto de atenção é a qualidade das lentes. As mal fabricadas podem causar distorções visuais, dores de cabeça e fadiga ocular. O ideal é buscar indicação profissional e priorizar produtos de procedência confiável.
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Óculos de sol também devem ser adaptados a situações específicas. Modelos polarizados, por exemplo, ajudam a reduzir reflexos em superfícies como água e asfalto, sendo recomendados para motoristas, ciclistas e praticantes de esportes ao ar livre.
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Para além da saúde, os óculos escuros carregam um peso simbólico e cultural. Celebridades os utilizam para preservar a privacidade, transmitir atitude ou reforçar uma imagem pública.
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Em muitos contextos sociais, o acessório está associado à ideia de status e poder.
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Já no cotidiano, tornou-se sinônimo de lazer, descanso e estilo, especialmente em países ensolarados como o Brasil, onde o uso vai além da moda e se torna questão de prevenção médica.
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Hoje, os óculos escuros representam um ponto de encontro entre passado e presente, tradição e tecnologia.
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