Hoje em dia, é comum ver creches, hotéis, roupas, festas de aniversário e até terapias comportamentais para pets.
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Muitos tutores passaram a tratar os animais como filhos, colocando roupinhas para ocasiões especiais e até quartos inteiros personalizados!
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Segundo uma reportagem do jornal argentino La Nacion, essa tendência de tratar pets como filhos é um fenômeno global, principalmente entre os mais jovens.
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As razões para essa escolha são diversas. Uma delas é a realização pessoal, que hoje em dia está mais ligada à satisfação individual do que a ter uma grande família.
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Animais permitem viver o cuidado e o afeto sem as grandes responsabilidades da maternidade ou paternidade — além de custarem menos.
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"As famílias multiespécies estão se tornando cada vez mais comuns", refletiu a terapeuta especializada em neuropsicologia, Yulieth Cuadrado.
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Uma pesquisa realizada pela maior empresa alemã de pesquisa de mercado, a Growth from Knowledge (GfK), revelou que México, Brasil e Argentina estão entre os países com maior número de animais por família.
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"Os animais não exigem tanta atenção quanto os humanos. O cuidado é mais simples e permite uma vida muito mais flexível", disse o psicólogo Nicolás Andersson.
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"O amor é o mesmo, só que não precisamos trocar fraldas, acordar às sete para levá-los à escola ou abrir mão dos fins de semana, como nossos amigos com filhos", acrescentou ele.
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Segundo Yulieth Cuadrado, cuidar de animais satisfaz a necessidade humana instintiva de dar e receber afeto.
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De acordo com o National Institutes of Health (NIH), a interação com pets libera oxitocina, reduz o estresse e traz calma, além de melhorar o bem-estar e as habilidades sociais.
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"Eu poderia viver sem animais, mas eles me fazem feliz. São empáticos, ajudam a manter os pés no chão", disse Lucía Bandol, tutora dos gatos Magnum e Silvestre.
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O estudo também revela que ter filhos é percebido como muito caro e exige grande segurança financeira, algo difícil de alcançar.
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Os custos com pets, embora existentes, são consideravelmente menores do que com "filhos humanos".
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O pessimismo em relação ao futuro também é outro fator citado por quem opta por ter animais de estimação.
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"A mudança climática é uma realidade. O planeta está com os dias contados, e não consigo conceber trazer alguém ao mundo para enfrentar escassez de água, aumento do nível do mar, secas e incêndios", ponderou Lucía Bandol.
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"Com tanto sofrimento no mundo, não me parece razoável colocar mais alguém aqui para sofrer", concordou Ignacio Martínez Larrea.
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