Entregador protesta após ser chicoteado: 'Escravidão acabou'

Uma moradora de São Conrado, na zona sul do Rio, causou revolta a partir da divulgação de imagens em que ela agride entregadores que atuam no bairro. Um deles foi chicoteado.

Foto: Reprodução de vídeo

Trata-se de Sandra Mathias Correia de Sá, ex-jogadora de vôlei e nutricionista.

Foto: reprodução redes sociais

A vítima que sofreu as chicotadas é o entregador Max Angelo.

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Ele contou que Sandra, primeiro, fez agressões verbais. Sandra disse que ele era favelado e deveria voltar pro morro porque ela é que paga IPTU caro para viver ali.

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Depois, ela partiu para a violência física. Tentou derrubar o rapaz, agarrando seus braços e suas pernas.

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Ela chegou a cair no chão, mas sozinha. As imagens mostram que o rapaz, em nenhum momento, reagiu com truculência.

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Sandra, então, decidiu retirar a coleira do cachorro para usar como chicote.

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As imagens mostram Sandra dando chicotadas no rapaz, que tenta apenas se proteger.

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O vídeo estarrecedor viralizou nas redes sociais, causando indignação.

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As agressões foram registradas na delegacia, que está investigando o caso.

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"Ela tá me classificando como escravo. O tempo da escravidão já acabou", protestou o rapaz, indignado.

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Sandra também avançou sobre outros entregadores que trabalham na região.

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Eles disseram que ela os detesta por serem moradores da Rocinha, favela que fica no lado oposto dos prédios chiques do bairro de São Conrado.

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Além de dar consultas como nutricionista, Sandra Mathias mantém uma escolinha de vôlei na praia do Leblon.

Foto: reprodução redes sociais

Mas, após o episódio, o trecho da praia, nesta terça 11/4, estava apenas com banhistas. Não teve aula e a rede ficou desmontada.

Foto: Reprodução TV Globo

Sandra Mathias já tinha passagens pela polícia por furto de energia elétrica e por ameaça.

Foto: reprodução redes sociais

As agressões contra os entregadores foram registradas como 'injúria', mas há possibilidade de mudança para 'injúria racial', crime que desde janeiro deste ano foi equiparado ao racismo.

Foto: Reprodução Google Maps

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