Entenda por que morrer é "proibido" em Longyearbyen, na Noruega
Foto: - Imagem de gus880 por Pixabay
Localizada no arquipélago norueguês de Svalbard, a cidade de Longyearbyen apresenta uma questão bem peculiar, que chama a atenção. Afinal, desde 1950, o governo norueguês promulgou uma lei que tornou ilegal morrer e ser enterrado por lá.
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Antes de tudo, Longyearbyen é a cidade mais setentrional do planeta, habitada principalmente por mineiros. Além disso, é um dos lugares mais frios do mundo, pois já registrou incríveis −46,3 °C no dia mais gelado de sua história.
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Com um clima ártico, a cidade possui cerca de 1.000 ursos polares, que representam uma ameaça aos cerca de 2.144 habitantes.
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A proibição de morrer acontece justamente por conta das condições ambientais adversas. O primeiro ponto, aponta o Times of India, é o permafrost, solo congelado.
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Esse solo congelado, algo característico pelo clima de Longyearbyen, impede que se façam buracos profundos para os métodos tradicionais de sepultamento.
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Mais do que isso, com a temperatura baixa da cidade, os cadáveres simplesmente não se decompõem com o passar do tempo, sendo um fator problemático.
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Diante disso, em Longyearbyen, foi relatado que os vírus e as bactérias continuam preservados em perfeitas condições, mesmo diante das temperaturas adversas.
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De acordo com a Men’s Health, em 1998, um grupo de cientistas exumaram cadáveres daqueles que morreram de Gripe Espanhola em 1918. Eles, então, conseguiram recuperar amostras vivas do vírus mortal.
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Dessa forma, se uma pessoa morrer de uma doença infecciosa, o corpo e os patógenos continuarão preservados e não voltarão à natureza como deveria acontecer naturalmente.
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Com isso, em 1950, o governo da Noruega promulgou uma lei em que se torna ilegal morrer e ser enterrado dentro dos limites da cidade. Assim, todas as entradas dos cemitérios que existem foram fechadas.
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Como não há possibilidade de uma pessoa viver para sempre, quem está na fase final da vida é encaminhado para o continente, a mais de 2.000 quilômetros de distância.
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Se a morte é "proibida" por lá, os nascimentos não são diferentes. Afinal, gestantes são incentivadas a deixarem a cidade e se mudarem para o continente um mês antes da data prevista para o parto.
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A cremação, por sua vez, ocorre com aqueles que morrem antes de conseguirem serem levados para o continente. Uma opção viável para evitar a propagação dos vírus e bactérias.
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Segundo aponta o "Times of Índia", as cremações só acontecem após um longo processo de aquisição de uma licença estadual para cremar e enterrar em uma urna.
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Longyearbyen é a capital administrativa e econômica do arquipélago de Svalbard, na Noruega. Está localizada na ilha de Spitsbergen.
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Outra curiosidade é que a cidade fica tão ao norte do planeta que durante o inverno, o sol não "existe" por lá. Durante cerca de três ou quatro meses seguidos no ano, os dias e as noites são de completa escuridão.
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Quem quiser desbravar os desafios de Longyearbyen, na Noruega, poderão se encantar com o avistamento das belíssimas auroras boreais.
Foto: Andre Shutterbird/Wikimédia Commons
A mineração ainda assume um papel fundamental na vida econômica da cidade, já que suporta, através de uma taxa sobre o carvão exportado, toda a infraestrutura pública do local.
Foto: Bjoertvedt /Wikimédia Commons
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