Emergência
O Ministério da Agricultura decretou estado de emergência fitossanitária para a praga Bactrocera carambolae (mosca-da-carambola) em 4 estados: Amapá, Amazonas, Pará e Roraima. O objetivo é impedir o avanço da praga que pode causar prejuízo de R$ 400 milhões ao ano para as exportações de frutas.
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Fruticultura
O Brasil é o terceiro maior produtor de frutas do mundo e a mosca-da-carambola é a principal ameaça para perdas do setor. Além do risco de perder a colheita, a praga aumenta os custos da produção, o que diminui o valor comercial da colheita. A praga, no entanto, não oferece riscos para a saúde humana.
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Outras frutas
A mosca-da-carambola também ameaça outras frutas e pode impactar diretamente a produção de manga, laranja e goiaba. Segundo a Embrapa, já foram identificadas
21 espécies vegetais hospedeiras da praga no Brasil.
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'Mosca maldita'
A mosca-da-carambola também é conhecida como 'mosca maldita' devido ao seu potencial infeccioso. Natural do sudeste asiático, ela foi detectada no Brasil pela primeira vez em 1996. O seu aumento populacional em estados da região Norte, nos últimos meses, levou o governo a declarar emergência, reforçando ações de monitoramento e de combate à espécie.
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Infestação
Após a infecção, a mosca transforma a fruta em hospedeiro para as suas larvas, que comem a polpa da fruta até ela cair precocemente no chão, geralmente apodrecida. A velocidade da infestação é o que a torna a praga tão perigosa. A 'mosca maldita' fêmea pode produzir de 1.200 a 1.500 ovos ao longo de sua vida.
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Combate
Mais 9.500 armadilhas foram instaladas no País para capturar e monitorar o avanço da do inseto.. A boa notícia é que a Embrapa Amapá desenvolveu um inseticida microbiológico para combater a praga. O 'remédio' é aplicado no solo e consegue matar a mosca hospedeira sem deixar resíduos.
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