Conheça a 'Porta do Inferno', buraco aberto há mais de 50 anos
Fenômeno foi causado por erro humano
Foto: Reprodução/Getty Images
Porta do Inferno
Porta para o inferno? Nem tanto. O nome verdadeiro do lugar é "cratera de Darvaza", que fica localizada no deserto Karakum, no Turcomenistão. Por estar literalmente em chamas desde 1971, devido ao vazamento de gás natural, o buraco de 69 metros de largura e 30 metros de profundidade ganhou o apelido.
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Como tudo aconteceu?
Algumas teorias explicam o surgimento das chamas. A mais difundida é a que geólogos soviéticos estavam perfurando o deserto na tentativa de encontrar petróleo e, enquanto procuravam, acharam uma reserva de gás natural. No lugar, a terra desmoronou e formou três grandes sumidouros.
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Não termina por aí...
Para evitar que os gases de metano fossem liberados na atmosfera, os geólogos atearam fogo em um dos sumidouros. A ideia era que queimasse por semanas, mas até hoje há chamas. Em entrevista à BBC, o explorador George Kourounis contou que foi até o local para confirmar a história, mas não encontrou provas dessa versão.
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Que tipo de gás é?
A cratera libera grandes quantidades de metano, um gás incolor que, quando em contato com o ar, se transforma em uma mistura de alto teor inflamável. Quando lançado na atmosfera é potente para o efeito estufa. Ele pode ser encontrado em minas de carvão, vulcões de lama, decomposição de resíduos orgânicos, processo de digestão de animais, etc.
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Já tentaram apagar?
As autoridades do país já consideraram a ideia de tentar apagar as chamas, mas ponderaram que o lugar é uma interessante forma de atrair visitantes. Segundo dados de 2021 divulgados pela BBC, o local recebe cerca de 6 mil visitantes por ano.
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Já tentaram apagar?
Em 2022, o então presidente Gurbanguly Berdymukhamedov considerou novamente a opção, apontando questões ambientais e econômicas. "Estamos perdendo recursos naturais valiosos", disse.
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O que especialistas dizem?
De acordo com o National Geographic, os especialistas consideram bom o metano estar queimando. Para fechá-lo, basta procurar de onde está saindo o vazamento, mas é aí onde mora o desafio. Se isso não for fito com cuidado, uma faísca ou um acidente de perfuração pode desencadear uma explosão letal.
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Atração turística
Enquanto não é apagado, o lugar continua atraindo curiosos, que desejam olhar e ter uma ideia de "como o inferno é". "É marketing. Tornou-se a atração turística número um [do Turcomenistão]", diz Kourounis.
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