Monitoramento em tempo real ajuda a combater incêndios no Pantanal

ONG atua junto a comunidades locais para estruturar e fortalecer brigadas de incêndio

Foto: SOS Pantanal

“Um dos fatores mais críticos para a gente conseguir conter os incêndios florestais é a velocidade de detecção e de primeira resposta”, diz Leonardo Gomes, diretor-executivo da SOS Pantanal, que lançou o Sistema Aracuã, uma plataforma de monitoramento de focos de calor e análise de dados territoriais.

Foto: SOS Pantanal

O monitoramento utiliza dados de satélites da NASA e do INPE, que chegam com indicações no mapa, mostrando o local de ignição do fogo, junto com informações meteorológicas, e emitem alertas automáticos personalizados via WhatsApp. Dessa forma, é possível entender qual é a progressão do fogo por horário.

Foto: SOS Pantanal

“A possibilidade de alguém ter, em poucos minutos, a informação mais atualizada possível de satélite e fazer alguma coisa a respeito se mostra muito efetiva”, diz Gomes

Foto: SOS Pantanal

A SOS Pantanal atua apoiando a iniciativa de comunidades locais para estruturar e fortalecer brigadas de incêndio, com treinamentos, equipamentos e manutenção. Mais recentemente, também passou a oferecer esse monitoramento, para que as equipes possam agir de forma mais rápida e efetiva.

Foto: SOS Pantanal

Painel Aracuã

O sistema também gera painéis mensais, visuais e simplificados, de análise da situação nas áreas atendidas pelas 24 brigadas pantaneiras, com o objetivo de auxiliar os brigadistas a compreender os padrões de ocorrência.

Foto: SOS Pantanal

O Painel Aracuã identificou que, até novembro de 2023, houve 55.851 focos de calor concentrados no bioma Pantanal.

Veja abaixo:

Foto: Mariana Sartori

A análise mostrou um dado atípico: o fogo teve um pico no último mês. “Historicamente, o auge é entre agosto e outubro”, relata Gomes.

Foto: SOS Pantanal

“O fogo é um elemento historicamente presente no Pantanal, mas com essa recorrência e severidade, pode haver a degradação irreversível da flora e, consequentemente, da fauna”, diz Gomes.

Foto: SOS Pantanal

Leia a matéria completa

no link abaixo.

Foto: Canva