Se você tomou a iniciativa de salvar a vida de um bichinho, primeiro é preciso entender qual é a característica dele: é feral ou manso? Além disso, é importante lembrar que ações para resgatar cães são diferentes das tomadas para gatos.
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Gato feral
Para evitar que você se machuque, não é aconselhável capturar gatos ferais sozinho. “Faça contato com alguma organização especializada em felinos e chame alguém que trabalhe com captura”, explica Juliana Camargo, presidente da AMPARA, organização de proteção animal.
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Cães agressivos
O mesmo deve ser feito com cães que manifestam comportamento agressivo. Juliana reforça que, quando os animais estão assustados, tendem a atacar: “Não é porque ele é mau, pode só estar com medo”.
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Ajuda especial
“Muitas vezes o resgate é difícil e exige equipamento especial. Contrate profissionais para ajudar nessa captura”, explica Juliana.
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Não leve para casa
No caso dos felinos, não é uma boa ideia levá-los para dentro de casa ou para um abrigo. Gatos ferais não podem ser confinados. “A ideia é que você faça a prática do método CED, que é captura, esterilização e devolução”, conta.
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Educação comportamental
No caso dos cães agressivos, a sugestão é hospedá-los em hotéis especializados em educação comportamental. É importante deixá-los mais sociáveis para que possam ganhar uma família.
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E os animais já sociáveis?
Se o cão for manso, a orientação é sempre colocá-lo em uma coleira. No caso do gato, você vai precisar de uma caixa de transporte. Por mais tranquilos que os animais sejam, normalmente ficam assustados ao serem pegos e podem tentar fugir.
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Cuide da saúde dele
Agora, leve a um veterinário para verificar como está a saúde desse animal. Existe um protocolo básico que é castração, vermifugação, vacinação e antipulga.
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Plaquinha nele
Depois do procedimento básico, é importante colocar uma plaquinha de identificação no cão. No gato, jamais.
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Faça uma vaquinha
Caso o animal tenha algum problema de saúde e você não possa pagar pelo tratamento, Juliana recomenda que abra uma vaquinha e divulgue no seu círculo de amizades.
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Seja responsável
“É importante entender que você pode salvar aquela vida em vez de tentar transferir a responsabilidade para uma ONG ou abrigo. Todos os protetores de animais do Brasil estão superlotados e passando por dificuldades”, enfatiza Juliana.
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Adaptação
Procure dicas para adaptação do animal. Pode levar dias até que se sinta seguro e entenda que está sendo cuidado. Além disso, existe a adaptação alimentar, então pode ser que ele tenha um pouquinho de dor de barriga. O próprio vermífugo também pode dar diarréia.
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Busque um lar
“Se rolar empatia e você se apaixonar pelo bicho, fique com ele”, diz Juliana. Mas caso não queira ou não possa, busque uma adoção para ele. Nesse momento, você pode procurar o apoio das ONGs para divulgação.
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Tire fotos bonitas
Faça fotos tomando cuidados estéticos. Juliana relata que, na hora da divulgação, isso faz toda a diferença. Use as redes sociais, envie para os seus amigos e peça ajuda deles.
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