Pinheiros viraram um problema no Cerrado e vão ser retirados

O Jardim Botânico de Brasília vai iniciar, em agosto de 2025, a retirada dos pinheiros e sua substituição por espécies nativas do Cerrado.

Foto: Pixabay

Essa iniciativa faz parte do Plano de Manejo aprovado pelo Instituto Brasília Ambiental, buscando reforçar a proteção do bioma e garantir a segurança dos visitantes.

Foto: Domínio público

Os pinheiros, originários do hemisfério Norte, são invasores no Cerrado e podem dominar grandes áreas até 2030.

Foto: Fábio Júnio Santos Fonseca Wikimédia Commons

Segundo estudo do parque que identificou 655 exemplares com até 35 metros, localizados em áreas como estacionamento e piquenique. Veja informações sobre os pinheiros.

Foto: Pixabay

Os pinheiros pertencem ao gênero Pinus, o maior das coníferas, com mais de 100 espécies nativas do Hemisfério Norte .

Foto: Pixabay

São árvores perenes, com folhas em forma de agulhas agrupadas em fascículos, adaptadas a diversos climas, especialmente frios.

Foto: Imagem de Pixabay

O Pinus pinea, ou pinheiro-manso, é típico da região mediterrânea e cultivado por seus pinhões comestíveis. Sua copa em forma de guarda-chuva é marcante e muito usada em paisagismo.

Foto: Karora domínio público

No Brasil, espécies como Pinus elliottii e Pinus taeda foram introduzidas no Sul e Sudeste para suprir a indústria madeireira desde a década de 1960 .

Foto: yeowatzup at Flickr wikimedia commons

Pinus elliottii, o pinheiro-americano, tem crescimento rápido e atinge de 18 a 30 m, com galhos acinzentados e folhas em tufo de duas a três agulhas .

Foto: Imagem gerada por i.a

A reprodução se dá via cones masculinos (pólen) e femininos (pinhas), com maturação completa levando cerca de dois anos .

Foto: Pixabay

As sementes aladas se dispersam pelo vento, mas algumas espécies dependem de fogo para abrir cones e germinar .

Foto: Pixabay

A madeira é leve, de cerne claro, com boa granulometria, ideal para celulose e móveis, mas pouco durável e suscetível a fungos e insetos .

Foto: Imagem gerada por i.a

A resina ricamente presente é usada industrialmente na produção de terebintina, óleos essenciais, adesivos e vernizes .

Foto: Pixabay

Os pinheiros apresentam crescimento rápido, fácil manejo e baixo custo de cultivo, razão de sua popularidade em reflorestamentos .

Foto: -Imagem de PDPhotos por Pixabay

No entanto, são consumidores intensivos de água e nutrientes, competindo com plantas nativas e prejudicando a germinação do Cerrado.

Foto: KENPEI wikimedia commons

A queda de agulhas e pinhas secas aumenta o risco de incêndios florestais, já que são altamente inflamáveis .

Foto: José Cruz/Agência Brasil/Wikimédia Commons

Ramos soltos e pinhas podem apresentar perigo ao público em locais turbulentos por vento, gerando risco de acidentes .

Foto: Domínio público

Espécies como Pinus elliottii podem sobreviver cerca de 200 anos, e outras, como Pinus aristata, que aparece na foto, vivem milênios .

Foto: Domínio público

Em reflorestamentos comerciais, pinheiros são plantados em grandes densidades, mas sua monocultura reduz a biodiversidade local.

Foto: Imagem gerada por i.a

Nos refrescos urbanos e parques, pinheiros oferecem sombra, mas em ambientes errados, podem prejudicar o ecossistema e a segurança, como ocorre em Brasília .

Foto: Imagem gerada por i.a

Acompanhe o Terra

Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.

Foto: Pixabay