Os submarinos do narcotráfico internacional
A Marinha da Colômbia apreendeu um submarino fantasma (que estava à revelia) no Oceano Pacífico. O FLIPAR mostrou e republica para quem não viu.
Foto: Marinha Nacional da Colômbia
A embarcação transportava 2,6 toneladas de cocaína em pó.
Foto: Reprodução vídeo G1
Os militares também encontraram dois homens mortos e dois vivos, mas com a saúde debilitada.
Foto: Reprodução de Twitter @ArmadaColombia
Foi constatado que havia um vazamento de gás que deve ter intoxicado os ocupantes do submarino.
Foto: Reprodução de Twitter @ArmadaColombia
A embarcação foi levada para o porto de Tumaco, no sudoeste da Colômbia, perto da fronteira com o Equador.
Foto: El Tobias - Wikimédia Commons
Segundo a Marinha, o carregamento de drogas seria levado para a América Central.
Foto: Cacahuate - Wikimédia Commons
Na Espanha, uma mancha no mar chamou atenção e fez com que autoridades achassem o submarino de transportes de drogas.
Foto: Tiago Fioreze - wikimedia commons
Foi perto da Ilha de Arousa, que, desde 1985, se liga ao continente por uma ponte de 2 km de extensão.
Foto: Flickr Vítor Ribeiro
A tática de usar submarinos para o transporte de drogas é usada há mais de 20 anos.
Foto: Reprodução de vídeo La Vanguarda, EBC - ASCOM - Polícia Civil do Pará , Divulgação e Youtube Canal Marc66
O pioneiro foi Pablo Escobar, colombiano que fundou o Cartel de Medellín.
Foto: Domínio público
Nascido em 1949, Escobar tornou-se o criminoso mais rico da história, acumulando um patrimônio de 30 bilhões de dólares em 1993, quando morreu, aos 44 anos.
Foto: Domínio Público - Wikimédia Commons
Em 2019, a prisão de Agustín Álvarez teve grande repercussão. Navegador premiado na Espanha, ele tentou levar 3 toneladas de cocaína da América para aa Europa num submarino de 21 metros de comprimento.
Foto: Reprodução e Youtube Canal Alfândega-Patrulha de Fronteira-Guarda Costeira
Ele e dois comparsas fizeram o percurso em 27 dias, mas enfrentaram problemas e, já perto da costa, não conseguiam mais respirar. Agustín teve que abandonar e afundar a embarcação numa enseada de 8m de profundidade. O trio foi capturado.
Foto: Reprodução
Essa saga criminosa, que resultou na prisão dos tripulantes, revelou detalhes de como são os submarinos do narcotráfico. O escritor Javier Romero escreveu o livro "Operação Maré Negra", sobre a viagem de Agustín com os comparsas.
Foto: Reprodução
Especialistas dizem que esses submarinos são precários, eles têm espaço pequeno, escuro, sem ventilação e o combustível fica separado da tripulação sem isolamento térmico. Há risco de explosão.
Foto: Reprodução de Vídeo Informativo Diário e Tecinco
Geralmente, 3 ou 4 pessoas alternam os turnos de vigília. E devem comer e fazer as necessidades fisiológicas no mesmo ambiente.
Foto: Freepic e Pixabay
Esses submarinos são construídos em oficinas escondidas no meio da mata e podem afundar apenas 2 metros, mas, vez por outra, precisam ir à superfície para trocar o ar da cabine.
Foto: Youtube Canal AFP Português
A Colômbia é o país com maior volume de narcotráfico no mundo. E alguns criminosos ganharam fama internacional.
Foto: seth pipkin - Wikimédia Commons
É o caso de Dairo Antonio Úsuga, conhecido como Otoniel. Preso em 2021, ele comandava a facção 'Clã do Golfo', e era o bandido mais procurado do país.
Foto: Youtube Canal DW News
Otoniel foi extraditado em 2022 para os Estados Unidos. Um é preso; outros seguem no tráfico. E nunca se consegue extirpar esse mal que assola o país (e o mundo).
Foto: Youtube Canal Brasil de Fato
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Foto: Marinha Nacional da Colômbia