Origem e funções da Guarda Suíça, os seguranças do Papa
Os papas não são somente os líderes da Igreja Católica mas também exercem a função de chefe de estado e têm um grupo de segurança dedicado a protegê-lo: a Guarda Suíça!
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O Papa é o chefe de estado do Vaticano, o menor país do mundo em dimensões territoriais. A cidade-estado é a sede da Igreja Católica Romana, que atualmente se encontra na chamada Sé Vacante, situação em que seguirá até que um novo pontífice seja eleito pelos cardeais.
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Um enclave localizado dentro de Roma, capital da Itália, o Vaticano foi criado pelo Tratado de Latrão, em 1929.
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O Tratado de Latrão foi um documento firmado entre o governo da Itália, então chefiado pelo ditador Benito Mussolini, e a Santa Sé durante o pontificado do papa Pio XI.
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O Vaticano é também um dos países menos populosos do mundo, com pouco menos de mil habitantes.
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A cidade-estado possui um corpo armado próprio, como acontece com todas as nações. Essa força chama-se Guarda Suíça e tem a função de proteger o papa e as residências oficiais do líder supremo do catolicismo.
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Ela difere da gendarmeria, polícia que atua no Vaticano no serviços de segurança gerais e destinada a fazer com que sejam respeitadas as leis da cidade-estado.
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A Guarda Suíça foi criada mais de quatro séculos antes de a Santa Sé obter sua soberania como estado.
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Ela foi criada em 1506, no início do período chamado Alta Idade Média, por determinação do papa Júlio II.
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Os guardas são investidos em cerimônias de uniformes renascentistas coloridos em azul, vermelho e amarelo.
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A segurança pessoal do papa é feita pela Guarda Suíça, inclusive quando o sumo pontífice tem compromissos de estado no exterior.
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Quando lideranças estrangeiras fazem visitas de estado ao Vaticano, a Guarda Suíça desloca uma tropa de honra para essas autoridades (presidentes e primeiros-ministros).
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Os soldados da Guarda Suíça também se posicionam nas entradas do Vaticano e na cidade Castel Gandolfo, na região do Lácio, onde fica a residência de verão do papa.
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No conclave, processo de eleição de um novo papa em que acontece a Sé Vacante (ausência de um papa após morte ou renúncia), é de competência da Guarda Suíça a proteção do Colégio dos Cardeais.
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A nomenclatura deve-se ao fato de mercenários suíços terem sido escalados para compor as forças após sua criação, no século 16.
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Os mercenários suíços tinham a reputação de serem muito corajosos. Eles atuavam para países europeus envolvidos em conflitos, como Espanha, França e a própria Itália.
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O primeiro núcleo de guardas suíços foi composto por 150 soldados. Tempos depois, eles receberam o título de “Guardiões da Liberdade da Igreja”.
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Um episódio marcante na história da Guarda Suíça foi o chamado Saque de Roma, que ocorreu em 6 de maio de 1527. Nessa data, tropas rebeldes de Carlos V, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, invadiram Roma tendo como alvo o papado, então comandado por Clemente VII.
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A batalha resultou na morte de mais de 100 homens da Guarda Suíça, mas a coragem dos soldados permitiu que o papa Clemente VII se refugiasse no Castelo de Sant’Angelo, em Roma.
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Anualmente, em 6 de maio, a Guarda Suíça faz uma cerimônia em que presta homenagens aos soldados mortos no Saque de Roma.
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Nessa data, novos componentes do corpo militar de elite prestam juramento em um pátio interno do Vaticano e são incorporados à Guarda Suíça.
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