Origami "super-resistente" faz adolescente ganhar R$ 133 mil em desafio científico
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Um adolescente de 14 anos, de Nova York, nos Estados Unidos, ganhou US$ 25 mil, cerca de R$ 133 mil, por um projeto de origami que pode suportar até 10 mil vezes o próprio peso. Trata-se de Miles Wu, que venceu o Thermo Fisher Scientific Junior Innovators Challenge 2025.
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O jovem venceu ao investigar a resistência da dobra Miura-ori, conhecida por se expandir e colapsar com precisão e que pode ser aplicada em estruturas emergenciais.
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Wu dobra origami há mais de seis anos e recentemente passou a criar seus próprios modelos. Assim, ele testou durante meses quanto peso o Miura-ori conseguia suportar.
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Para isso, usou diferentes variações de largura, altura e ângulo. Nesse sentido, realizou 108 testes com 54 versões dobradas à mão.
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Além disso, p peso aguentado pelos origamis foi testado com livros – depois de usar todos que tinha em casa, ainda adicionou pesos de academia.
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Mais de dois mil estudantes se inscreveram na competição. Porém, apenas 300 foram selecionados e, entre eles, 30 avançaram para a fase final em Washington, D.C., onde apresentaram os projetos e participaram de desafios em grupo.
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De acordo com os organizadores, Wu se destacou não apenas pela pesquisa, mas pela capacidade de liderança e de resolver problemas sob pressão.
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Com isso, o adolescente pretende usar o prêmio para financiar seus estudos e já sonha em transformar o projeto em algo aplicado no mundo real. Entre as ideias do jovem talento, está a criação de um protótipo de abrigo emergencial dobrável.
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"Um problema das estruturas emergenciais atuais é que, por exemplo, barracas às vezes são fortes, às vezes conseguem ser compactadas em tamanhos muito pequenos e às vezes são facilmente montáveis", explicou Wu ao Business Insider.
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"Mas quase nunca reúnem as três características ao mesmo tempo. O Miura-ori pode potencialmente resolver isso. Percebi que o Miura-ori é realmente forte, leve e se dobra de forma extremamente compacta”, acrescentou.
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A história do origami começa com a chegada do papel ao Japão no século VI, vindo da China, onde inicialmente foi usado em rituais religiosos e cerimônias, como nas decorações de casamentos xintoísta e embrulhos.
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A arte se popularizou no Período Edo, entre 1603 e 1868, com o barateamento do papel, tornando-se um passatempo e, mais tarde, parte da educação infantil.
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As primeiras dobras eram simbólicas e cerimoniais, usadas para embalar oferendas e em casamentos para representar noiva e noivo. No Período Muromachi, entre 1392 e 1572, surgiram regras de etiqueta para as dobras cerimoniais e embalagens decoradas.
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A palavra "origami", que significa dobrar papel, existe desde o Período Heian, mas hoje é um termo inclusivo para dobraduras de papel de qualquer cultura.
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O origami moderno foca em transformar uma folha quadrada em uma escultura usando apenas dobras, sem cortes ou cola.
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A história de Sadako Sasaki e os mil tsurus, símbolo de cura e paz mundial, solidificou o origami como uma mensagem universal de esperança.
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Na virada para a era moderna, o origami foi introduzido na educação infantil no Japão. No entanto, a verdadeira revolução e difusão global ocorreram graças a uma figura central: Akira Yoshizawa, considerado o pai do origami moderno.
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Yoshizawa inventou um sistema padronizado de símbolos e setas na década de 1950 para representar graficamente as instruções de dobragem. Por fim, outras culturas também tiveram suas próprias tradições de dobrar papel, como a papiroflexia na Espanha.
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