Mulher que dizia ser Madeleine McCann é condenada no Reino Unido

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Julia Wandelt, uma mulher polonesa de 24 anos que alegava ser Madeleine McCann, foi condenada a seis meses de prisão por assediar a família da menina desaparecida. Segundo os promotores, havia "provas científicas inequívocas" de que ela não tinha qualquer vínculo com os McCann.

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Wandelt manteve contato insistente com os pais de Madeleine por mais de dois anos, por meio de mensagens, ligações e e-mails. Apesar de absolvida da acusação de perseguição, recebeu a pena máxima por assédio, além de uma ordem de restrição por tempo indeterminado.

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Em nota, Kate e Gerry McCann afirmaram que "não temos nenhum prazer com o resultado" e pediram que informações reais sobre o caso sejam encaminhadas à polícia. Kate relatou ter se sentido "angustiada" e "invadida" após abordagens da jovem.

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Em outubro, um outro capítulo no caso do desaparecimento de Madeleine McCann ganhara os noticiários. Depois de afirmar ser Madeleine, Julia Wandelt foi às lágrimas no tribunal ao ouvir que ela não tem qualquer parentesco com os McCann.

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O promotor Michael Duck declarou que há "provas científicas inequívocas" de que elas não são a mesma pessoa. Ela e Karen Spragg eram acusadas de perseguir os pais e irmãos de Madeleine entre junho de 2022 e fevereiro de 2025.

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Ambas negaram as alegações. Julia foi detida no dia 19 de fevereiro de 2025, logo após desembarcar no Reino Unido.

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Dias antes, ela havia alegado ter novos testes de DNA que “comprovavam” seu parentesco com Gerry McCann, pai de Madeleine.

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No entanto, testes anteriores, divulgados em abril de 2023, já tinham negado qualquer possibilidade de ela ser Madeleine, indicando que sua ascendência é polonesa, lituana e romena.

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Após os primeiros resultados, Julia chegou a se desculpar com os McCann e se afastou da mídia, passando um período nos Estados Unidos sob proteção da médium Fia Johansson.

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Mesmo assim, a polonesa voltou a insistir em novas análises genéticas, que, segundo ela, mostravam semelhanças físicas e biológicas com a criança desaparecida.

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Contudo, o promotor Michael Duck reiterou no tribunal que Julia Wandelt definitivamente não é Madeleine McCann. O caso Madeleine McCann é um dos desaparecimentos mais notórios e duradouros do mundo, mantendo-se sem solução mais de 18 anos.

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Ela desapareceu em 3 de maio de 2007, aos três anos, do apartamento de férias da família na Praia da Luz, no Algarve, em Portugal.

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Seus pais, Kate e Gerry McCann, jantavam com amigos nas proximidades e faziam rondas para checar os filhos, que estavam dormindo no quarto. Inicialmente, as autoridades portuguesas chegaram a considerar os pais como suspeitos, mas o caso foi arquivado por falta de provas.

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Em junho de 2020, promotores alemães disseram ter “provas concretas” apontando o alemão Christian Brückner como o principal suspeito de ter sequestrado e assassinado Madeleine.

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Em junho de 2025 equipas alemãs, com a colaboração de Portugal, conduziram buscas em terrenos e edifícios abandonados perto de Praia da Luz e de locais associados ao suspeito, na tentativa de encontrar vestígios relevantes.

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Em setembro de 2025, Brückner foi libertado de uma prisão alemã após cumprir uma pena por um outro crime que não tem relação com o sumiço de Madeleine. A polícia britânica e o Ministério Público alemão mantêm a investigação em curso.

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Os promotores alemães afirmam publicamente que as provas que possuem ainda não são fortes o suficiente para garantir uma condenação de Brückner em tribunal.

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