Israel pode estar preparando invasão terrestre no Líbano; veja!
A situação no Líbano segue sendo de caos absoluto. O domingo (29/09) foi marcado por mais uma série de intensos bombardeios no país, resultando em mais de 100 mortes e 359 feridos.
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Os ataques foram conduzidos por Israel, que ainda realizou bombardeios contra os houthis, um grupo rebelde aliado ao Hamas no Iémen.
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Os alvos incluíram uma usina de energia e um porto utilizado para a importação de petróleo. Diversas aeronaves, incluindo caças, foram utilizadas na operação.
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Os ataques resultaram em interrupções no fornecimento de eletricidade em grande parte da cidade portuária de Hodeidah.
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Em comunicado oficial, os militares israelenses afirmaram que "ao longo do último ano, os Houthis têm operado sob a direção e o financiamento do Irã, e em cooperação a milícias iraquianas, a fim de atacar o Estado de Israel".
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Nas últimas semanas, Israel aumentou suas ofensivas contra o Líbano com o intuito de eliminar altos membros do grupo extremista Hezbollah.
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No sábado (28), Israel comunicou que havia eliminado Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah.
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No domingo (29/09), Israel informou sobre a morte de outro dirigente do grupo, Nabil Kaouk, que supostamente seria o substituto de Nasrallah no comando do Hezbollah.
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Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, mais de mil pessoas perderam a vida e cerca de 6 mil ficaram feridas nas últimas duas semanas, sem especificar quantos eram civis.
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O governo também relatou que cerca de 1 milhão de pessoas foram forçadas a deixar suas residências. O número representa quase um quinto da população.
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Diante da situação de calamidade, autoridades mundiais tem comentado sobre o assunto. No mesmo domingo (29), o Papa Francisco criticou os ataques aéreos que assassinaram Nasrallah.
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"Mesmo na guerra, há uma moralidade a salvaguarda. A guerra é imoral. Mas as regras da guerra dão a ela alguma moralidade", comentou o ponfífice.
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Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, também se manifestou e disse que "uma guerra total deve ser evitada".
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O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, declarou que Israel não deveria ter permissão para atacar os países que fazem parte do "Eixo da Resistência", ou seja, os aliados do Irã.
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"Não podemos aceitar tais ações e elas não ficarão sem resposta. Uma reação decisiva é necessária", comentou Pezeshkian, em tom de ameaça.
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Nos últimos dias, tem crescido a possibilidade de Israel realizar uma invasão por terra no Líbano. Nesta segunda-feira (30/09), o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant disse que "o país estava pronto para usar todas as suas capacidades, por ar, mar e terra".
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Segundo oficiais de segurança e autoridades israelenses informaram ao New York Times, as incursões teriam como foco a coleta de inteligência sobre as posições do Hezbollah perto da fronteira, além da localização de túneis e infraestrutura militar do grupo libanês.
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Outras fontes israelenses ouvidas pelo Wall Street Journal relataram que essas operações já vêm ocorrendo "há meses", mas ganharam mais força nos últimos dias.
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Ainda segundo o NYT, Israel ainda não decidiu quando realizará uma grande operação terrestre no Líbano, que seria a primeira desde 2006.
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Segundo o Washington Post, um plano para uma operação mais limitada poderia ser implementado em breve, com o objetivo de destruir a infraestrutura do grupo xiita ao longo da fronteira.
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