A coleção de arte do ator Gene Hackman será leiloada pela casa Bonhams, em Nova York, em três etapas. O evento contará com um leilão ao vivo no dia 19 de novembro e dois online, entre 8 de novembro e 4 de dezembro.
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O acervo reúne pinturas, livros, pôsteres e até troféus do Globo de Ouro. Entre as obras, destacam-se Figure on the Jetty, de Milton Avery, avaliada em até 700 mil dólares, e Green, de Richard Diebenkorn, estimada em até 500 mil.
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Hackman, que faleceu aos 95 anos, em fevereiro de 2025, era apaixonado pelas artes e atuou como patrono cultural em Santa Fe. O leilão homenageia sua trajetória e o legado que deixou como artista e colecionador.
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A distribuição dos bens milionários de Gene Hackman e sua esposa Betsy Arakawa, aliás, pode ser definida pelo intervalo na morte do casal. As investigações policiais apontam que o ator teria morrido uma semana depois de Arakawa.
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De acordo com o jornal “Daily Mail”, se a legislação americana for cumprida à risca toda a herança do casal irá para os três filhos que Gene Hackman teve em seu primeiro casamento: Christopher, Elizabeth e Leslie. Isso porque o ator teria herdado os bens da esposa e, ao vir a óbito uma semana depois, os valores totais ficariam integralmente para seus filhos.
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Gene Hackman, de 95 anos, e Betsy Arakawa, 63, foram encontrados sem vida no dia 27/02 na residência onde moravam, no estado do Novo México (EUA).
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Segundo as suspeitas da polícia, Betsy teria morrido no dia 11/02 em decorrência de hantavirose, doença viral causada por roedores. Já Gene Hackman, que estava com a saúde debilitada e sofria de alzheimer em estágio avançado, veio a óbito em 18/02.
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Após deixar o serviço militar, ele estudou atuação na Pasadena Playhouse, na Califórnia. Apesar de inicialmente ser desencorajado por um instrutor que disse que ele não tinha futuro na atuação, Hackman persistiu e acabou se mudando para Nova York, onde começou a trabalhar em teatro e televisão.
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Sua grande chance no cinema veio em 1967, quando ele foi escalado para o filme "Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas". A atuação rendeu a ele sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, consolidando-o como um talento a ser observado.
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Dois anos depois, Hackman foi mais uma vez indicado ao Oscar, dessa vez como Melhor Ator Coadjuvante, por "Meu Pai, um Estranho" (1970). Hackman continuou a impressionar a crítica e o público com papéis memoráveis em filmes como "Operação França" (1971), pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Ator.
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O filme, dirigido por William Friedkin ("O Exorcista", 1973), tornou-se um clássico do cinema policial e destacou o talento de Hackman para interpretar personagens intensos e realistas.
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Outros papéis marcantes dessa década incluem "O Destino do Poseidon" (1972) e "Espantalho" (1974), além do aclamado "A Conversação" (1974 - foto), de Francis Ford Coppola, no qual entregou uma de suas performances mais sutis e introspectivas.
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Nos anos 1980 e 1990, Hackman continuou a brilhar em papéis de destaque, incluindo sua interpretação como o vilão Lex Luthor na franquia Superman ao lado de Christopher Reeve. Em 1993, ganhou seu segundo Oscar, desta vez como Melhor Ator Coadjuvante no faroeste "Os Imperdoáveis" (1992).
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Alguns outros sucessos estrelados por Hackman fora: "Mississippi em Chamas" (1988) - pelo qual recebeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Ator -, "Maré Vermelha" (1995) e "Inimigo do Estado" (1998).
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No início dos anos 2000, Hackman continuou atuando (na foto em "Os Excêntricos Tenenbaums", 2001), mas decidiu se aposentar oficialmente após "Uma Eleição Muito Atrapalhada" (2004).
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"Nos últimos anos, me disseram para não dizer isso, caso surgisse algum papel realmente maravilhoso, mas eu realmente não quero mais fazer isso", comunicou em 2004.
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Além de sua carreira no cinema, Hackman também se aventurou como escritor e chegou a lançar diversos romances. Na vida amorosa, Hackman se casou duas vezes e teve três filhos. Ele e a pianista Betsy Arakawa (foto) começaram a se relacionar ainda nos anos 1980 e eram casados desde 1991.
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