Estudo revela a causa da extinção de cangurus-gigantes
Um estudo recente, publicado na revista PLOS One, revelou a razão por trás do sumiço dos cangurus-gigantes – que chegavam a ter 1 metro a mais que os atuais.
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Ao contrário dos cangurus modernos, que se adaptam às mudanças do ambiente viajando longas distâncias, esses animais antigos eram sedentários e viviam em áreas restritas.
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Pesquisadores analisaram fósseis de dentes desses gigantes (do gênero Protemnodon), encontrados em cavernas no monte Etna, que fica na região nordeste da Austrália.
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A análise mostrou que eles não precisavam se mover muito para se alimentar, pois viviam em uma floresta tropical cheia de recursos.
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O problema veio quando o clima mudou: a floresta diminuiu, o ambiente ficou mais seco e as estações do ano mais definidas.
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Sem capacidade para migrar em busca de comida, os cangurus-gigantes não conseguiram sobreviver.
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Ao contrário dos cangurus atuais, que saltam com as patas traseiras, esses gigantes provavelmente andavam com as quatro patas.
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Isso os tornava mais lentos e menos adaptados para longas viagens, mas era útil em uma floresta cheia de comida.
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Na época, as cavernas do Monte Etna funcionavam como armadilhas naturais para animais distraídos que caíam nelas sem perceber.
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Além disso, essas cavernas também eram abrigo de predadores mais perigosos da época, como o diabo-da-tasmânia (foto) e os leões-marsupiais.
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Ao analisar os fósseis encontrados nas cavernas, os pesquisadores descobriram que os cangurus-gigantes viveram ali entre 500 mil e 280 mil anos atrás.
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Na prática, os cangurus-gigantes desapareceram muito antes da chegada dos humanos à região.
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Um dos símbolos mais conhecidos da Austrália e da Oceania, o canguru é considerado um animal de grande porte — os machos podem medir até dois metros e pesar cerca de 90 quilos.
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Hoje em dia, é comum ver cangurus se movimentando em grupos pelo deserto australiano e viajando longas distâncias em busca de comida e água.
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Por serem mamíferos marsupiais, isso significa que as fêmeas carregam seus filhotes em uma bolsa até que eles estejam prontos para viver por conta própria.
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Existem mais de 60 espécies de cangurus, que variam em tamanho de 30 centímetros a 3 metros de comprimento. Os cangurus vermelhos são as espécies mais comuns e são encontrados em toda a Austrália.
Foto: wikimedia commons PotMart186
Os cangurus-wallaby são menores e têm pernas mais curtas, o que os torna mais adequados para viver em florestas.
Foto: wikimedia commons Ed Dunens
Herbívoros, os cangurus se alimentam de uma variedade de plantas, incluindo grama, folhas e frutas. Eles são animais sociais e vivem em grupos chamados de "motas".
Foto: Freddy/Pixabay
Por isso, os cangurus são importantes para o ecossistema australiano: eles ajudam a controlar a população de plantas e são uma fonte de alimento para outros animais, como dingos e aves.
Foto: Karen Laårk Boshoff pexels
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Foto: Tarryn Grignet/Unsplash