O 'último cidadão soviético': a história do cosmonauta 'esquecido' no espaço

Em 1991, o cosmonauta Sergei Krikalev foi "abandonado" no espaço em meio a um dos momentos mais importantes da história mundial no século XX.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

O soviético Krikalev partiu a bordo da espaçonave Soyuz TM-12 para uma missão na estação Mir, localizada 400 km acima da superfície da Terra.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

O cosmonauta soviético viajou para o espaço acompanhado do compatriota Anatoly Artsebarsky e da britânica Helen Sharman. A missão do trio era rotineira: fazer reparos e adaptações na Mir.

Foto: Reprodução/ESA

O lançamento da espaçonave ocorreu no cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão, em missão prevista para durar cinco meses, mas que para Krikalev se estenderia por quase um ano.

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Helen Sharman ficou apenas uma semana na Mir. A britânica retornou para a Terra com os dois cosmonautas substituídos por Artsebarsky e Krikalev.

Foto: Montagem Ivan Abaturov/NASA/Anne-Katrin Purkiss/WIkimedia Commons

Durante a empreitada espacial, ocorreu um evento histórico: a dissolução da União Soviética.

Foto: Reprodução do site Enciclopedia Global

O caos político provocado pelo fim do país, com a independência de 15 repúblicas, deixou Krikalev "aprisionado" na estação.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

A Rússia, "nova" pátria dos dois cosmonautas soviéticos, só tinha um profissional para substituir Artsebartsky e informou que seu companheiro deveria permanecer em órbita por tempo indefinido.

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Havia ainda a promessa do governo soviético de que o próximo cosmonauta substituto enviado à Mir seria do Cazaquistão (mapa na foto), justamente uma das repúblicas a ser declarar independente durante a missão que levava Krikalev.

Foto: Divulgação

A permanência de Krikalev na estação em meio à dissolução de seu país natal fez o cosmonauta ficar conhecido como "o último cidadão soviético".

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"Para nós foi algo inesperado, não entendíamos o que estava acontecendo", afirmou Krikalev no documentário "O último cidadão soviético", produzido pela rede britânica BBC.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

Krikalev seguiu meses a fio na expedição ao lado de Alexander Volkov, o substituto de Anatoly Artsebarsky.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

O cosmonauta ficou exposto aos riscos da longa permanência no espaço. Entre eles, alterações no sistema imunológico e perda de massa muscular e óssea. Além dos impactos psicológicos e emocionais que a situação provoca.

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Com a renúncia do presidente Mikhail Gorbatchov em 25 de dezembro de 1991, Krivalev se tornou cidadão russo.

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Leningrado, sua cidade natal, voltou a chamar-se São Petersburgo, nome oficial que levou até 1914.

Foto: Domínio Público

Elena Terekhina, mulher de Krivalev, se comunicava com ele por rádio. "Estava tentando não falar com ele sobre coisas desagradáveis ​​e acho que ele estava tentando fazer o mesmo", declarou ela no documentário da BBC.

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Nascido em 1958, o cosmonauta com formação em engenharia mecânica já tinha participado de uma missão na Mir em 1988.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

krikalev permaneceu no espaço por 312 dias. No período, ele circulou a terra cinco mil vezes.

Foto: Javier Miranda Unsplash

O retorno do cosmonauta à terra firme, acompanhado de Alexander Volkov, ocorreu em 25 de março de 1992

Foto: NASA/Bill Ingalls/Wikimedia Commons

De acordo com o documentário "O último cidadão soviético", Krikalev precisou da ajuda de quatro homens para descer da astronave e ficar de pé.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

Estação que simbolizou por 15 anos o poderio soviético na exploração espacial, a Mir deixou de operar em 1992.

Foto: NASA/Wikimedia Commons

Em 2000, o Krikalev integrou a primeira tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS). Atualmente, ele é o diretor de missões tripuladas da Roscosmos, a agência espacial russa.

Foto: NASA/RoscosmosqWikimedia Commons

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Foto: NASA/Wikimedia Commons