Menos da metade das creches e pré-escolas faz momentos de leitura, diz estudo
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Estudo
Uma pesquisa feita ao longo de seis meses, em quase 4 mil turmas de instituições públicas, de 12 cidades brasileiras, evidenciou dados preocupantes sobre as práticas de leitura - ou melhor, a falta delas - nas creches e pré-escolas.
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Mediação de leitura
A atividade de mediação de livros de histórias ocorreu em 45% das turmas de educação infantil pesquisadas. E em 5% destas, foram realizadas sem apoio de planejamento pedagógico, de acordo com o estudo “Avaliação da Qualidade da Educação Infantil: um Retrato pós-BNCC (Base Nacional Comum Curricular)”.
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"É importante ter uma leitura com intencionalidade pedagógica porque também é um outro jeito de você apresentar o livro, é um outro jeito de você contar quem são os autores, quem são os ilustradores, de onde vem aquela história e vai fazendo outras associações", defende Juliana Yade, coordenadora de educação infantil do Itaú Social.
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Dever nas escolas e em casa
Para Juliana, não existe idade mínima para se estimular a leitura ou a contação de histórias. Ela pode acontecer desde o ventre da mãe. "Desde o marco zero é importante", afirma.
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Não é só ler
Tendo em vista as diferentes realidades brasileiras, Juliana Yade reforça que a contação de histórias, mesmo que sem a presença física de um livro, já é um grande estímulo para a criatividade e o desenvolvimento cognitivo da criança.
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Dados
Ainda segundo o estudo, em 39% das turmas observadas não havia nenhuma prática de leitura e escrita oferecida. Nas turmas em que ocorreram, em 23% delas a leitura não foi pensada a partir das perspectiva do brincar, que também é importante no desenvolvimento nessa faixa etária.
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