A descoberta, feita na província de Liaoning, no nordeste da China, foi publicada em 24 de janeiro na revista Science Bulletin.
Foto: Panoramio - George Wenn
Batizada de Jeholia longchengi, em referência ao sítio paleontológico Jehol Biota e à província de Liaoning, essa é a primeira espécie de escorpião da era mesozoica identificada no país.
Foto: divulgação/NIGPAS
O Jehol Biota é conhecido por preservar fósseis raros do Cretáceo Inferior, incluindo dinossauros emplumados, aves primitivas e plantas pré-históricas.
Foto: wikimedia commons/creative commons/ScottRobertAnselmo
Diferente da maioria dos fósseis de aracnídeos da época, que são preservados em âmbar, este foi encontrado em sedimentos, uma condição rara devido ao habitat desses animais.
Foto: Leon Pauleikhoff/Unsplash
Com 10 centímetros de comprimento, o escorpião era maior que outros da mesma era e possuía características únicas, como pernas alongadas e pedipalpos finos, sugerindo uma dieta baseada em aranhas, lagartos e pequenos mamíferos.
Foto: divulgação/NIGPAS
Segundo os pesquisadores, ele poderia ser um predador eficiente em ecossistemas atuais.
Foto: wikimedia commons/Creative Commons
No entanto, como o fóssil não está completamente preservado, sua posição exata na cadeia alimentar do ecossistema do Cretáceo Inferior, que incluía pássaros primitivos, mamíferos e dinossauros, ainda é incerta.
Foto: pexels/Patric Rossmeisl
Em janeiro/25, uma outra espécie de escorpião chamada Tityus achilles, que é capaz de espirrar veneno, foi descoberta na Colômbia.
Foto: wikimedia commons/creative commons/LeFanDesBugs
É a primeira espécie sul-americana de escorpião capaz de pulverizar veneno. Antes, essa habilidade era registrada apenas na América do Norte e na África.
Foto: Léo Laborieux/Zoological Journal of the Linnean Society, 2024
Diferente da picada convencional, a pulverização permite que o escorpião dispare um jato tóxico para afastar predadores, mirando especialmente olhos e nariz.
Foto: Léo Laborieux/Zoological Journal of the Linnean Society, 2024
Testes de laboratório mostraram que o jato pode alcançar até 36 cm e, em alguns casos, a toxina liberada parecia ser um pré-veneno menos potente.
Foto: Léo Laborieux/Zoological Journal of the Linnean Society, 2024
Como T. achilles também pode picar, acredita-se que essa pulverização seja uma estratégia defensiva mais econômica para evitar o uso do veneno mais forte.
Foto: wikimedia commons/LeFanDesBugs
Os escorpiões são artrópodes da classe Arachnida e pertencem à ordem Scorpiones. Eles são conhecidos por seu corpo segmentado, oito patas e uma cauda curva que termina em um ferrão venenoso.
Foto: wikimedia commons/Shantanu Kuveskar
Esses animais têm hábitos noturnos, caçam insetos e pequenos animais, e usam suas quelíceras para imobilizar a presa antes de injetar veneno.
Foto: pexels/Ezequiel Rocha
Encontrados em quase todos os continentes, ele se adaptaram a diferentes habitats, desde desertos áridos até florestas tropicais e cavernas úmidas.
Foto: Wolfgang Hasselmann/Unsplash
Entre as principais espécies, destaca-se o Androctonus australis, conhecido como escorpião-amarelo, encontrado no norte da África e no Oriente Médio.
Foto: wikimedia commons/Quartl
Ele possui um veneno altamente tóxico, sendo um dos escorpiões mais perigosos do mundo.
Foto: domínio público
Já o Leiurus quinquestriatus, o escorpião-da-morte, também encontrado no Oriente Médio e na África, tem um veneno extremamente potente, capaz de causar sérios danos ao sistema nervoso humano.
Foto: wikimedia commons/creative commons/מינוזיג
No Brasil, existem duas das espécies mais relevantes: o escorpião-amarelo brasileiro, que se reproduz por partenogênese (sem necessidade de machos) e está associado a acidentes urbanos;
Foto: flickr - José Roberto Peruca
E o escorpião-marrom, encontrado em regiões mais rurais, com veneno menos potente, mas ainda perigoso.
Foto: inaturalist - Alexandre S. Michelotto
Apesar da reputação perigosa, apenas cerca de 30 das mais de 2.500 espécies conhecidas apresentam risco significativo para humanos.
Foto: Wolfgang Hasselmann/Unsplash
O Pandinus imperator, conhecido como escorpião-imperador, é um desses exemplos. Originário da África, ele é grande e robusto, mas seu veneno é fraco, sendo frequentemente criado como animal de estimação.
Foto: unsplash/Aristos Aristidou
Acompanhe o Terra
Diariamente o Terra traz conteúdos para você se manter informado. Acesse o site e nos siga nas redes.
Foto: Jürgen/Pixabay