Cientistas encontram fóssil de nova espécie de mosca na Austrália

Foto: Reprodução/Universidade de Canberra

Um grupo de pesquisadores encontrou em Novas Gales do Sul, na Austrália, o fóssil preservado de uma espécie extinta e até então desconhecida de mosca-serra. Os cientistas estimam que o inseto fossilizado entre 11 e 15 milhões de anos.

Foto: Reprodução/Universidade de Canberra

O principal valor do achado é que ele auxilia nos estudos sobre a evolução de moscas que existem hoje em dia. A mosca-serra fossilizada ganhou dos pesquisadores o nome de Baladi Warru, em referência aos aborígenes Wiradjuri, que viveram no local em que o fóssil foi encontrado.

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As moscas, especialmente a mosca doméstica (Musca domestica), são insetos dípteros (possuem apenas um par de asas) que convivem intimamente com os seres humanos há milênios.

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"Tem uma mosca na minha comida". Essa clássica frase sobre um dos insetos mais comuns que existem pode representar muito mais do que parece.

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Afinal, o que fazer quando uma mosca pousa em uma comida? Deve-se descartar o alimento ou não? Veja essa e outras curiosidades sobre esse animal tão presente no nosso dia a dia!

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Elas são encontradas em praticamente todos os ambientes do planeta, exceto em regiões extremamente frias, como as zonas polares.

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Existem milhares de espécies de moscas que desempenham papéis importantes na natureza, tanto como polinizadoras quanto como decompositoras.

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Até por conta disso, apesar de seu pequeno tamanho, as moscas representam um incômodo significativo e podem ser vetores de diversas doenças.

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O ciclo de vida de uma mosca passa por quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. As fêmeas depositam seus ovos em matéria orgânica em decomposição, como lixo, fezes e restos de alimentos.

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Elas se reproduzem rapidamente, o que pode fazer com que suas populações cresçam de forma exponencial em condições favoráveis.

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As larvas, também chamadas de vermes, se alimentam e crescem nesse ambiente, passando por várias mudas.

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Após se alimentarem o suficiente, as larvas passam para o estágio de pupa, quando ocorre a metamorfose para a forma adulta.

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As moscas adultas têm uma vida curta, que geralmente varia de alguns dias a semanas, dependendo da espécie e das condições ambientais.

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As moscas adultas possuem um aparelho bucal adaptado para lamber e sugar alimentos líquidos.

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Muitas espécies são conhecidas por seu comportamento alimentar em decomposição, o que as torna vetores de doenças, uma vez que podem transportar patógenos de superfícies sujas para alimentos consumidos pelos humanos.

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Entre as doenças que as moscas podem transmitir estão a cólera, a disenteria, a febre tifoide e a tuberculose.

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Além de transmitirem doenças, as moscas também podem causar intoxicações alimentares ao contaminarem alimentos com suas fezes e vômito.

Foto: Imagem gerada por inteligência artificial

Elas carregam bactérias e vírus em seus corpos e patas e podem contaminar alimentos ao pousarem sobre eles.

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Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade da Flórida concluiu que moscas precisam tocar a comida por apenas 1 segundo para transferir germes para o alimento.

Foto: Imagem gerada por inteligência artificial

Para manter as moscas longe da sua comida, é importante manter a cozinha sempre limpa, descartar o lixo regularmente, cobrir os alimentos expostos e instalar telas nas janelas.

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Utilizar ventiladores também pode ajudar a afastá-las, e o uso de inseticidas é uma opção eficaz, desde que aplicados longe de alimentos.

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Outro grupo conhecido são as moscas-varejeiras, que depositam seus ovos em tecidos em decomposição ou diretamente em animais vivos.

Foto: wikimedia commons Muhammad Mahdi Karim

Algumas espécies, como a Cochliomyia hominivorax, causam miíase, uma infestação parasitária em que as larvas se alimentam de tecidos vivos, o que pode ser uma condição médica grave tanto para animais quanto para seres humanos.

Foto: flickr - Judy Gallagher

Apesar de tudo, as moscas também têm um papel importante no ecossistema. Elas ajudam na polinização de certas plantas e desempenham uma função vital no processo de decomposição, quebrando materiais orgânicos e acelerando sua reciclagem no solo.

Foto: Sophia Nel por Pixabay

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Foto: Reprodução/Universidade de Canberra