Ministérios de Bolsonaro

O presidente eleito já confirmou as 22 figuras que comandarão os ministérios em 2019. Veja os nomes a seguir.

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Sérgio Moro

O Ministério da Justiça deve passar por uma fusão com a pasta da Segurança Pública. Caso isso se confirme, Moro também terá gerência sobre a Polícia Federal.

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Lava Jato

Moro foi alçado ao patamar de símbolo nacional da luta por sua atuação na Operação Lava Jato, a maior operação contra a corrupção da história do Brasil. Ele chegou a ser cotado como candidato à Presidência da República.

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Paulo Guedes

Ele é o principal nome da equipe econômica do presidente eleito e deve assumir o Ministério da Economia. No entanto, diverge de Bolsonaro em alguns pontos, como nos casos da CPMF e da reforma da Previdência.

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"Posto Ipiranga"

Economista e investidor, Guedes tem uma carreira com passagens apagadas pela academia, atuação arrojada no mercado financeiro e reputação de polemista. É também alvo de ao menos três investigações sobre suspeitas de gestão fraudulenta ou temerária envolvendo fundos de pensão.

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Marcos Pontes

O astronauta será o novo ministro da Ciência e Tecnologia e aposta em educação. Ele é formado pelo ITA, com mestrado em engenharia de sistemas nos EUA.

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Astronauta

O tenente-coronel da aeronáutica foi o primeiro astronauta do Brasil a conseguir ir à Estação Espacial Internacional. Com o brasileiro a bordo, a nave russa Soyuz TMA-8 se acoplou à Estação Espacial na madrugada de primeiro de abril de 2006.

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Onyx Lorenzoni

Futuro ministro-chefe da Casa Civil é o responsável por coordenar a relação entre a futura gestão e o Congresso. Ele é o ministro extraordinário que comanda o governo de transição de Bolsonaro.

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JBS e anti-PT

Lorenzoni atua há 22 anos no Legislativo, 15 deles na Câmara dos Deputados, e é um antigo crítico do PT. Em maio de 2017, foi um dos citados por diretores da JBS como beneficiário de caixa 2. Em entrevista, o deputado assumiu ter recebido o dinheiro em 2014, mas em valor inferior.

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Augusto Heleno

Anunciado para a Defesa, o general foi depois confirmado ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional. O GSI foi recriado por Temer após ser desativado no governo Dilma. Suas funções são zelar pela segurança pessoal do presidente e pelo setor de inteligência.

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"Homem de confiança"

Tido como Bolsonaro como "uma cabeça brilhante que não pode ser desperdiçada", o general da reserva Augusto Heleno construiu uma carreira sólida no Exército Brasileiro. Atuou como comandante militar, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, liderou tropas em missões de paz da ONU no Haiti e ainda trabalhou por 4 anos na Presidência, nos governos Collor e Itamar Franco.

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Tereza Cristina

A deputada federal do DEM será a ministra da Agricultura, a segunda mulher a comandar a pasta e a primeira, até o momento, do novo governo Bolsonaro.

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Bancada ruralista

Em seu primeiro mandato como deputada federal, Tereza Cristina foi uma indicação da Frente Parlamentar Agropecuária do Congresso Nacional, conhecida como a bancada ruralista, na qual é a atual presidente. Líder do grupo que reúne mais de 200 parlamentares, ela foi uma das principais defensoras do projeto que muda as regras no registro de agrotóxicos. A futura ministra é engenheira agrônoma e empresária.

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Fernando Azevedo e Silva

O ex-chefe do Estado Maior do Exército estará à frente do Ministério da Defesa. O general, que foi para a reserva esse ano, ajudou na formulação de propostas para a campanha e atualmente é assessor do presidente do STF, Dias Toffoli.

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Interlocutor de vasta experiência

Azevedo e Silva é um antigo conhecido de Bolsonaro: foram contemporâneos na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) e, assim como o futuro presidente, tem formação de paraquedista. Possui grande vivência no Executivo, com cargos nos governos Collor e Dilma. Ao longo da sua vida militar, acumula 17 condecorações nacionais e 4 estrangeiras.

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Ernesto Araújo

Ernesto Araújo foi anunciado na quarta-feira, 14 de novembro, como o futuro ministro das Relações Exteriores

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Diplomata

Ele é diretor do Departamento de EUA, Canadá e Assuntos Interamericanos do Itamaraty e jamais chefiou uma embaixada no exterior.

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Luiz Henrique Mandetta

O médico, ex-secretário de Saúde de Campo Grande e deputado federal (atualmente no 2º mandato) será o futuro ministro da Saúde do governo Bolsonaro, o terceiro nome do DEM a encabeçar um ministério em 2019.

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Contra Mais Médicos

Luiz Henrique Mandetta compartilha das ideias críticas de Bolsonaro ao programa Mais Médicos, criado no governo Dilma. "Entregaremos o bisturi para operar a sua mãe, o seu filho, a uma pessoa que não comprovará o seu conhecimento". Ele também é investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2.

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Wagner Rosário

O atual ministro da Transparência e da Controladoria-Geral da União permanecerá no cargo no próximo governo e será, até o momento, o 1º ministro da gestão Temer que será mantido por Bolsonaro.

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Combate à corrupção

O novo (e antigo) ministro responderá por ações de controle interno do governo, a fim de prevenir e combater corrupção, incentivar a transparência na gestão e defender o patrimônio público. Auditor Federal de Finanças e Controle desde 2009 e ex-oficial do Exército, Wagner Rosário é graduado em Ciências Militares e tem mestrado em Combate à Corrupção e Estado de Direito.

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André Luiz de Almeida

O advogado ex-corregedor-geral da União será o substituto de Grace Mendonça para o cargo de ministro da Advocacia-Geral da União (AGU). O indicado de Bolsonaro atualmente é consultor jurídico da Controladoria Geral da União (CGU).

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Fora da lista

O nome de André estava na lista dos 10 indicados pelo Fórum Nacional da Advocacia Pública Federal, mas não constava na tríplice final - o que geralmente é levado em conta pelo presidente na escolha para o cargo. Entre os destaques de sua atuação profissional está a coordenação da negociação do acordo com o grupo OK — do empresário e senador cassado Luiz Estevão —, em relação ao esquema envolvendo a construção do prédio do TRT-SP.

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Gustavo Bebianno

O advogado que se tornou uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro será o futuro ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

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Faixa-preta, advogado "de graça" e bolsonarista

Ex-presidente do PSL, Bebianno foi se tornando, nos últimos anos, uma espécie de "cão de guarda" de Bolsonaro. De antigo admirador, o advogado e lutador faixa preta de jiu-jítsu atuou de graça em processos judiciais contra o deputado e virou uma das pessoas mais presentes no dia a dia do candidato, se tornando coordenador da vitoriosa campanha. Passou a ser parte do clã Bolsonaro, inclusive nos dias após o atentado a faca em MG.

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Ricardo Velez Rodriguez

O futuro ministro da Educação é professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército

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"Ampla experiência"

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse que Rodriguez é professor de Filosofia e mestre em Pensamento Brasileiro pela PUC-RJ. Segundo ele, o ministro tem "ampla experiência docente e gestora".

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Roberto Campos Neto

O economista comandará o Banco Central a partir de janeiro; ele foi anunciado pela equipe de transição de Jair Bolsonaro e terá status de ministro.

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Neto de ex-ministro

Campos Neto é executivo do banco Santander e neto do ex-ministro Roberto Campos. Ele tem 49 anos e é formado em Economia, com especialização em Finanças pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ele precisa ser sabatinado pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e ter seu nome aprovado.

Foto: Assessoria de Imprensa da transição

Carlos Alberto dos Santos Cruz

General da reserva assumirá a Secretaria de Governo. Ele despachará do Palácio do Planalto.

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Forças Armadas

Ele foi responsável por comandar as Forças da ONU no Haiti e no Congo pelas Forças Armadas Brasileiras. O general já havia sido indicado, sem a confirmação do presidente eleito à época, para secretário nacional de Segurança Pública.

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Tarcísio Gomes de Freitas

Indicado de Bolsonaro já foi diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

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Agulhas Negras

Tarcísio Gomes de Freitas é bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras, com especialização em Engenharia Civil e MBA executivo em gerenciamento de projetos pela Fundação Getúlio Vargas.

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Osmar Terra

O deputado federal do MDB-RS foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e agora assume a pasta da Cidadania e Ação Social.

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Bancada social

Terra foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para concorrer à reeleição na Câmara. O nome dele é uma indicação da bancada social. Ele será responsável por programas como Bolsa Família e pelas secretarias do atual Ministério do Trabalho, Direitos Humanos e a Secretaria das Mulheres.

Foto: Agência Brasil

Gustavo Henrique Canuto

Canuto foi anunciado para o Ministério do Desenvolvimento Regional.

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Especialista em políticas públicas

Ele é servidor efetivo do Ministério do Planejamento e é o atual chefe de gabinete do Ministério da Integração Nacional, integrante da carreira de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG). A pasta agregará as competências que hoje estão em de Cidades e Integração Nacional.

Foto: Governo de Transição

Marcelo Álvaro Antônio

Ele será o novo ministro do Turismo na gestão de Jair Bolsonaro, segundo confirmação de Onyx Lorenzoni.

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Apoio do segmento

Segundo Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, o nome de Antônio foi apoiado por todo segmento do turismo e pela bancada do setor. Ele foi o mais votado em Minas Gerais e é da bancada evangélica.

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Bento Albuquerque Junior

O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou o almirante de esquadra Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, oficial da Marinha, como futuro ministro de Minas e Energia.

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Desenvolvimento nuclear

Albuquerque Júnior atualmente é diretor geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha. Antes do anúncio oficial, alguns nomes haviam sido cotados para o posto, como o do economista Luciano de Castro, atualmente na Universidade de Iowa, nos Estados Unidos.

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Damares Alves

A pastora e advogada assumirá a pasta de da Mulher, Família e Direitos Humanos.

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Ex-assessora de Magno Malta

A pasta deve ficar responsável pela Fundação Nacional do Índio (Funai). O convite de Bolsonaro à pastora gerou atrito com a bancada evangélica. Damares foi assessora do senador Magno Malta (PSC-ES), que não conseguiu se reeleger e não foi chamado para compor o primeiro escalão do novo governo.

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Ricardo Salles

Ministério do Meio Ambiente foi a última pasta a ser anunciada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro

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Endireita Brasil

Advogado já foi secretário do Meio Ambiente em São Paulo com Geraldo Alckmin e lidera o movimento Endireita Brasil. Ele disse que seu papel será defender o meio ambiente e respeitar o setor produtivo. Salles disse ainda que todas as organizações não governamentais (ONGs) podem ficar "tranquilas" com sua nomeação.

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