Bolhas infláveis preocupam autoridades em áreas de lazer
Com a chegada da temporada de férias e calor, as atividades ao ar livre se tornam práticas comuns. Mesmo assim, o que parece inofensivo pode exigir atenção redobrada.
Foto: Ferran Feixas/Unsplash
Entre as opções mais divertidas estão as bolhas infláveis gigantes, que conquistaram espaço em praias, parques e até piscinas.
Foto: Divulgação/AliExpress
Vendidas pela internet, elas se tornaram atração garantida para crianças, que adoram deslizar sobre a água ou inventar manobras dentro das esferas transparentes.
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Diferente de brinquedos convencionais, a bolha não pode ser aberta por dentro.
Foto: Divulgação AliExpress
Por não possuírem abertura interna, as bolhas podem se tornar perigosas em caso de emergência, já que a pessoa não consegue sair sozinha.
Foto: Divulgação/AliExpress
Em ambientes abertos, como o mar, se a bolha for levada pela correnteza, seria necessário um resgate de barco ou até de helicóptero.
Foto: Reprodução/TV Globo
Um caso trágico ocorrido na Rússia, em 2013, chamou a atenção quando um turista desceu uma montanha de neve dentro de uma dessas bolhas.
Foto: Reprodução de vídeo
A bolha não parou no ponto previsto e continuou rolando sem parar. O turista acabou morrendo em decorrência dos impactos.
Foto: Reprodução de vídeo
Em abril de 2023, um caso envolvendo uma dessas bolhas assustou um casal na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Foto: Flickr – Arnaud Sliwa
Eles se divertiam, passeando dentro da bolha gigante, quando perceberam que o equipamento estava solto e poderia ser levado pela correnteza.
Foto: Reprodução/TV Globo
O problema aconteceu porque esse tipo de bolha costuma ter uma corda, que é puxada por uma pessoa.
Foto: Divulgação/PhoneCazeWiz
Porém, o homem que segurava o equipamento com o casal dentro não sabia nadar, começou a se afogar e acabou soltando a corda. Banhistas perceberam e acionaram os bombeiros.
Foto: Reprodução/TV Globo
Um grupo de salvamento entrou na água para evitar que a bolha fosse embora e para salvar o homem responsável pelo brinquedo. Todos foram resgatados.
Foto: Reprodução/TV Globo
Em dezembro de 2024, um menino de 8 anos foi resgatado após ficar à deriva no mar dentro de uma bolha inflável em Ubatuba, São Paulo, próximo à Praia do Lázaro.
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Um marinheiro que passeava de lancha com a família avistou a criança e ajudou no socorro junto a outros tripulantes.
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O menino estava assustado e com dificuldades de comunicação, mas conseguiu manter a respiração até ser levado de volta à costa.
Foto: Montagem/Reprodução
Segundo o marinheiro, o brinquedo teria se soltado de um cabo e sido levado pelo vento; a bolha já estava furada e vazando.
Foto: Reprodução
Após esse incidente, a empresa responsável pelo aluguel das bolhas foi intimada pela Secretaria de Urbanismo e precisou encerrar o serviço.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Caraguatatuba
Na ocasião, a prefeitura afirmou que o uso dessas bolhas não é autorizado por representar riscos à segurança dos banhistas.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Caraguatatuba
Caso a atividade fosse retomada, a empresa poderia receber multa de quase R$ 3.500.
Foto: Daniel Dan/Unsplash
Vale destacar que existe uma versão mais segura dessas bolhas na qual o participante veste uma bolha apenas da cintura para cima.
Foto: Reprodução/YouTube
Nesse formato, as pernas ficam livres para correr e chutar, permitindo jogos cheios de choques engraçados entre os competidores, mas sem grandes riscos de acidente.
Foto: Reprodução/YouTube
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Foto: Ferran Feixas/Unsplash