Arqueólogos encontram navio mercante do século 16 no Mar Mediterrâneo

Arqueólogos franceses encontraram um navio mercante do século 16 no fundo do Mar Mediterrâneo, perto de Ramatuelle, no sul da França.

Foto: Divulgação/Marinha Nacional da França

A embarcação foi encontrada acidentalmente em março de 2025, a 2.642 metros de profundidade.

Foto: Divulgação/Marinha Nacional da França

Segundo Arnaud Schaumasse, chefe do Departamento de Arqueologia Subaquática, trata-se do naufrágio mais profundo já registrado em águas francesas.

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Detectado por drones da Marinha Francesa, o local foi posteriormente analisado com um veículo operado remotamente (ROV), revelando uma série de artefatos.

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Batizado de “Camarat 4”, o navio mede cerca de 30 por 7 metros e está bem preservado.

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O acervo encontrado inclui cerâmicas, canhões, âncora e barras de metal.

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Também foram encontrados 200 jarros com o monograma "IHS" (indicando origem na Ligúria, Itália) e cerca de 100 pratos.

Foto: Divulgação/Préfecture Maritime de la Méditerranée

A profundidade protegeu os objetos de degradação e saques.

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Curiosamente, também foram avistadas latas modernas de alumínio, sugerindo contaminação por lixo produzido por humanos.

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Agora, os pesquisadores estudam amostras para entender melhor o comércio e a navegação no século 16.

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Berço de algumas das civilizações mais antigas da humanidade, o Mar Mediterrâneo abriga um vasto cemitério subaquático repleto de navios e artefatos naufragados.

Foto: Konstantin Dyadyun/Unsplash

Um dos achados mais famosos é o Navio de Uluburun, descoberto na costa da Turquia em 1982.

Foto: Divulgação/Instituto de Arqueologia Náutica (INA)

Seu carregamento incluía metais preciosos, joias egípcias, ânforas e madeira de cedro, revelando uma complexa rede de comércio no mundo antigo.

Foto: Cemal Pulak/Texas A&M University

Outro destaque é o naufrágio de Anticítera, próximo à ilha grega de mesmo nome, onde foi encontrado o misterioso Mecanismo de Anticítera, datado do século I a.C.

Foto: Wikimedia Commons/Marsyas

Este engenhoso artefato é considerado o primeiro computador analógico da história, usado para prever movimentos celestes.

Foto: Flickr - Tilemahos Efthimiadis

O navio, provavelmente romano, também carregava estátuas de bronze, cerâmicas, moedas e vidros luxuosos.

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Já o naufrágio de Mahdia, na Tunísia, revelou um carregamento de esculturas gregas do século I a.C., saqueadas da Grécia para decorar vilas romanas.

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Além disso, no Mar Egeu, o naufrágio de Tektaş Burnu, datado do século 5 a.C., trouxe à luz ânforas e objetos do cotidiano, ilustrando o comércio regional na era clássica.

Foto: Montagem/Divulgação INA

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Foto: Divulgação/Marinha Nacional da França