O rato-canguru, do gênero Dipodomys, obtém toda a hidratação necessária das sementes secas que come.
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O processo de hidratação se dá por meio da chamada água metabólica — resultado da digestão.
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O organismo do rato-canguru é altamente adaptado à vida em ambientes áridos, com rins que produzem urina extremamente concentrada e fezes secas.
Foto: Flickr - Marshal Hedin
Além disso, seu comportamento noturno evita o forte calor durante o dia.
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Ele costuma viver em tocas profundas, onde a umidade é maior. Com isso, esse animal não transpira, reduzindo ainda mais a perda de líquidos.
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Essas estratégias o tornam um dos animais terrestres mais eficientes em conservação hídrica.
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Embora outros animais do deserto também tenham mecanismos para economizar água, poucos igualam o nível de eficiência do rato-canguru.
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Camelos, por exemplo, armazenam água no corpo, e jerboas (outros roedores) também obtêm água dos alimentos.
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Seu estudo fornece dados valiosos sobre evolução, adaptação ao clima seco e inspira soluções sustentáveis para a gestão da água em ambientes hostis e na agricultura.
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O rato-canguru é nativo das regiões áridas da América do Norte, especialmente de desertos como o Arizona, Novo México e Califórnia.
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Apesar do nome, ele não é um rato comum, mas sim um membro da família Heteromyidae, que inclui também os ratos-de-bolso e os camundongos-de-bolso.
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Uma característica física marcante do rato-canguru são suas patas traseiras longas e fortes, que são adaptadas para o salto.
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Essa adaptação é crucial para sua locomoção, pois permite que ele pule rapidamente para escapar de predadores, similar aos cangurus.
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Para armazenar alimentos, o rato-canguru utiliza bolsas externas localizadas nas bochechas, que são forradas de pelos.
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Essas bolsas são usadas para transportar sementes para suas tocas subterrâneas, onde as armazenam para consumo futuro.
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Os ratos-canguru desempenham um papel importante em seus ecossistemas, ajudando na dispersão de sementes e servindo como presa para animais como cobras, raposas e corujas.
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