Thainara Faria é preta, bissexual e deputada estadual de SP

Eleita com mais de 90 mil votos, ela é filha de empregada doméstica e pedreiro

Foto: Reprodução/Instagram

Thainara Faria

Preta e bissexual, Thainara, de 28 anos, foi eleita deputada estadual em SP. Filha de pedreiro e empregada doméstica, ela tinha 21 anos quando se tornou vereadora em sua cidade, Araraquara.

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Realidade

Ela chegou a morar com um tio em São Paulo aos 15 anos para conseguir ser modelo e atriz, mas desistiu quando passou o final de ano em casa e viu que tinha apenas óleo e um saco de arroz.

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Trabalho

Thainara começou a trabalhar para ajudar a mãe. Ela vendia trufas, trabalhou em loja, em carrinho de cachorro-quente, padaria, salão de beleza e outros.

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Faculdade

Formada em direito na Uniara (Universidade de Araraquara) pelo Prouni, Thainara passou na OAB antes de se formar e participou do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da faculdade.

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Violência

Filha de pais separados, Thainara disse à Folha de S. Paulo que sua mãe se submetia à violência para ela e os dois irmãos terem onde morar. Ela só conseguiu se livrar dessa situação após comprar uma casa pelo programa Minha Casa Minha Vida.

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Política

Eleita deputada estadual com mais de 90 mil votos, o interesse pela política surgiu na adolescência, quando sua mãe começou a trabalhar como cabo eleitoral.

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Programas sociais

Thainara se filiou ao PT porque os programas sociais do partido sempre estiveram presentes em sua vida. “Só começamos a comer direito a partir do Bolsa Família”, contou à Folha de SP.

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Racismo

Desde a sua primeira sessão como vereadora, sofreu racismo de políticos e recebeu diversas ofensas racistas e sexistas. No plenário, já negaram água à ela.

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Perseguição

Thainara foi perseguida nas redes sociais e alvo de diversos comentários racistas, como "macaca", “cabelo de vassoura” e "parece uma faxineira”.

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"Resista por nós"

No último ano da faculdade, ela decidiu sair do cargo de vereadora por causa dos ataques, mas desistiu quando pessoas negras e LGBTQIA+ mostraram um cartaz escrito “Resista por nós” antes de seu discurso.

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