Fernando Araújo tem 28 anos, mora no Rio de Janeiro, em Jacarépagua, e seu hobbie favorito é andar de skate, desde quando ainda era criança.
Capacitismo
"No começo foi bem difícil. Sofri muito preconceito por ser cego e estar andando de skate. Eu enxergo apenas 20% de um olho e 0% de outro".
Foto: Reprodução/Instagram @skatistacego
Parceria de sucesso
Além da bengala guia, as manobras radicais de Nando contam com apoio do instrutor de skate Léo Scott que, muitas vezes, trabalha de olhos vendados para ter a mesma experiência que seu aluno.
Sonho antigo
"Com cinco anos eu ganhei o meu primeiro skate, mas por volta dos 10 anos eu parei de andar por achar que não conseguiria o meu espaço no esporte".
De volta às pistas
Aos 22 anos, Nando voltou decidido que era isso que queria: seguir a carreira de skatista profissional e não parou mais desde então.
Esperança no futuro
Hoje, ele é vice-presidente da Associação Brasileira de Skateboard, que luta para que o esporte esteja nos Jogos Olímpicos 2028. O skate adaptado inclui atletas amputados, com prótese e deficientes físicos e visuais.
Foto: Reprodução/Instagram @skatistacego
Persistência
"Pra mim, o principal é continuar andando de skate, não importa o que aconteça. O que vier de conquista vai ser consequência do que estou batalhando", finaliza Nando.