Racismo, homofobia, feminismo: o que funcionou (ou não) em Pantanal

Novela gerou discussão ao tratar de temas atuais

Foto: Divulgação Rede Globo

Valeu: Maria Bruaca empoderada

O texto afiado e o carisma de milhões de Isabel Teixeira fizeram com que Maria Bruaca tivesse sua redenção em relação à versão original e conquistasse milhões de brasileiros.

Foto: Divulgação

Não rolou: Guta palestrinha

Interpretada por Julia Dalavia, uma das melhores atrizes da sua geração, Guta tinha tudo para levar boas mensagens para o público. O tom professoral e a falta de sororidade com a própria mãe Maria Bruaca fizeram tudo desandar.

Foto: Divulgação/Rede Globo

Valeu: negritude em pauta

A escalação de atores negros, assim como questões relativas à negritude e ao racismo inseridas na trama foram um dos maiores acertos da novela.

Foto: Divulgação

Não rolou: Jove esquerdomacho

O que era para ser o retrato de um jovem idealista e sensível acabou virando a representação de um esquerdomacho mimado e chato na pele de Jesuíta Barbosa.

Foto: Divulgação/TV Globo

Valeu: sororidade feminina

A Filó de Dira Paes foi uma das melhores representações de uma feminista nas telenovelas. Ela se posicionou, discursou contra a violência doméstica e acolheu diversas mulheres da novela, como Muda (Bella Campos) e Irma (Camila Morgado).

Foto: Divulgação

Valeu: combate à homofobia

Silvero Pereira acertou o tom de Zaquieu que, com um bom texto, combateu a homofobia com direito a discurso de defesa do peão por José Leôncio (Marcos Palmeira).

Foto: Divulgação/TV Globo

Não rolou: estupro do Alcides

A violação do personagem foi um gatilho em um país onde as taxas de violência sexual são grandes. A morte de Tenório, o estuprador, também soa como vingança e não justiça.

Foto: RD1

Valeu: pautas ambientais

Agroecologia, assoreamento - chamado de "morte dos rios" por Velho do Rio (Osmar Prado) - e outros temas ambientais foram retratados de forma didática e orgânica sem ficar chato.

Foto: Reprodução/TV Globo

Não rolou: homens tóxicos

Toda a trama foi permeada por homens problemáticos, do esquerdomacho Jove até o abusador Tenório (Murilo Benício). Todos produtos de uma masculinidade tóxica ainda muito presente no país.

Foto: Mais Goiás

Terra NÓS

Conteúdo de diversidade feito por gente diversa

Foto: Reprodução/ Twitter/ TV Globo