Por que não se deve usar a expressão surdo-mudo?

Desconhecimento e preconceito dificultam entendimento sobre deficiências

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São duas deficiências diferentes

O fato de alguém ser deficiente auditivo não significa que seja mudo. A mudez é outra deficiência e é raro ver as duas acontecendo ao mesmo tempo. A realidade é que muitos surdos, por não ouvirem, acabam não desenvolvendo a fala.

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O que define a surdez

Para a medicina, é chamado surdo aquele que é diagnosticado com uma surdez profunda. Já o deficiente auditivo é a pessoa que possui surdez leve ou moderada, quadro que muitas vezes pode ser corrigido por aparelhos.

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Cordas vocais perfeitas

O conjunto de órgãos responsáveis pela fonação humana das pessoas com deficiência auditiva é igual ao das ouvintes. Boa parte delas não falam porque não conseguem reproduzir sons que não conhecem. A maioria tem as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto são minorias as que também são mudas.

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Oralização é possível

Deficientes auditivos podem aprender, com fonoaudiólogos e ainda na infância, a utilizar as flexões das cordas vocais, mesmo que não conheçam o som que elas produzem. Apesar de ocorrer uma certa dificuldade, se comunicar é viável.

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Quando um surdo é mudo?

Pode haver casos em que a pessoa que não ouve também não fale por alguma alteração psicológica ou mesmo por ausência de cordas vocais.

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Língua de sinais

Na cultura surda, utiliza-se a língua de sinais — no Brasil, chamada Libras (Língua Brasileira de Sinais) — para que as pessoas possam interagir entre si. Deficientes auditivos também podem fazer leitura labial e se comunicar via escrita.

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Inclusão necessária

Conhecer as deficiências e saber como denominar corretamente as pessoas que as têm são passos fundamentais para combater a discriminação e estimular a inclusão de forma digna e assertiva.

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