Além do todes: outras opções de linguagem neutra para incluir

Você sabia que não é indicado usar "@" e "x"; entenda

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Legislação

Em fevereiro de 2023, o Supremo Tribunal Federal (STF) declarou inconstitucional uma lei do Estado de Rondônia que proibia a linguagem neutra em instituições de ensino e editais de concursos públicos.

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Exemplo

A medida do STF barrou uma dezena de outros projetos em municípios e estados que visavam atacar a chamada linguagem neutra.

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Linguagem inclusiva

Nas últimas semanas, o mestre e doutor em Comunicação e Pesquisa de Gênero, Chris Gonzatti, viralizou falando sobre linguagem neutra, mais especificamente linguagem inclusiva, como ele gosta de chamar.

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O que é

"Falar e escrever tomando cuidado ao escolher palavras que demonstrem respeito a todas as pessoas, sem privilegiar umas em detrimento de outras. Esse é o objetivo de quem usa a linguagem inclusiva," indica o comunicólogo André Fischer.

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Sem consenso

Tanto Chris quanto André apontam que não há um consenso sobre a linguagem neutra/inclusiva. Porém, já se sabe que o uso do @ ou do x não é recomendado por não poder ser vocalizado.

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Elu/delu

Já o uso dos pronomes elu/delu e o próprio "e", como em todes, é um pouco mais comum, no entanto, não se trata do único caminho.

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"Pessoas"

"A palavra pessoa vai ser utilizada como nunca. Ela é perfeita pois se refere a... pessoas. Pessoas são pessoas, independente do gênero", indica André no "Manual Prático de Linguagem Inclusiva", de sua autoria.

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Masculino universal

"No lugar de falar 'todos', reforçando a ideia de que o masculino é universal, (...) pode utilizar 'todas as pessoas'", explica Chris no vídeo divulgado nas redes sociais.

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Use "se" também

"Ao invés de usar um sujeito genérico no masculino, altere a sintaxe da frase, incluindo o ‘se’ para indicar que o sujeito da frase é indeterminado. Exemplo: 'na idade média o homem acreditava que a terra era plana'. O ideal é trocar para 'na idade média, acreditava-se que a terra era plana'", aponta André.

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Mais "você"

André ainda ensina: "falar diretamente com o leitor, usando 'você', pode evitar o uso do masculino genérico e tornar o tom mais coloquial. Funciona especialmente em textos que são dirigidos diretamente a quem lê. Basta trocar o sujeito no masculino por você ou vocês".

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Outras dicas

No livro "Manual Prático de Linguagem Inclusiva", de André Fischer, você pode ver outras estratégias além do todes para incluir no seu dia a dia.

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