Foto: Matheus Pigozzi/Agência Mural

A assexualidade é a ausência de atração sexual (total, parcial ou condicional) por outras pessoas. Isso não significa que assexuais (também chamados de “ace”) não possam ter atrações românticas, seja homorromântica, birromântica, heterorromântica, etc.

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Dentro do espectro assexual, é possível se identificar, por exemplo, como assexual estrito (que nunca sente atração sexual) ou demissexual (que não sente atração sexual até formar um vínculo emocional com alguém)

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Também existe identificação na “assexualidade fluida”, que são pessoas que transitam entre a sexualidade e a assexualidade. É o caso da educadora Ishtar Soares, 36, moradora de Caieiras (SP)

Foto: Arquivo pessoal

“Sou muito romântica, amo ficar de mãos dadas, abraçar e beijar. Mas em 36 anos de vida, só senti prazer duas vezes em atos sexuais. Todas as outras vezes foram para agradar as parceiras e nunca a mim”, diz

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Ishtar é uma mulher lésbica transexual e assexual (orientação que ela reconheceu há menos de um ano). “Foi um processo bem longo e difícil. Nos anos 1990 e 2000 não se discutia assexualidade, eu me sentia uma pessoa estranha”

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“Conheci poucas mulheres, todas buscavam sexo, mas não me sentia confortável em relação a isso. Conversando com uma delas, ela disse que talvez eu fosse assexual, isso despertou um interesse em mim e fui atrás de literaturas sobre o assunto, podcasts, palestras, artigos científicos e vídeos”

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A assexualidade não é um distúrbio hormonal, nem um problema fisiológico. Ou seja, não é porque alguém não sente atração ou desejo sexual que exista algo errado com a pessoa

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“Foi um alívio enorme perceber que eu não era ‘anormal’. É muito bom saber que não estou sozinha, que existem outras pessoas como eu, e que isso é apenas um espectro sexual diferente”, conta Ishtar

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No espectro assexual também existe a “área cinza” (que está presente, inclusive, na bandeira da orientação), onde é possível identificar diferentes tipos de assexualidade e níveis de desejo sexual

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Texto: Eduardo Silva Ilustrações: Magno Borges e Matheus Pigozzi Produção: Agência Mural

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