O pioneirismo e a arte de Léa Garcia
Atriz foi uma das primeiras mulheres negras na televisão brasileira
Foto: Reprodução/Instagram/@leagarciaeumesmo
Partida
A atriz Léa Garcia faleceu hoje, aos 90 anos, em Gramado, no Rio Grande do Sul, onde estava para receber uma homenagem do reconhecido festival de cinema da cidade.
Foto: Reprodução/Instagram/@leagarciaeumesma
Carreira
Léa subiu aos palcos pela primeira vez aos 19 anos no espetáculo "Rapsódia Negra", em 1952, da companhia Teatro Experimental do Negro, fundada por Abdias Nascimento. Ao longo da carreira, se tornou um dos grandes nomes do cinema negro brasileiro interpretando e também adaptando roteiros de autores negros.
Foto: Acervo IPEAFRO 1953
Família
Tempos depois se casou com Abdias, com quem teve dois filhos: Henrique e Bida. Já o caçula, Marcelo, é fruto do casamento com Armando Aguiar. Léa deixou ainda três netos, dois bisnetos e uma trisneta.
Foto: Reprodução/Instagram/@leagarciaeumesma
Prêmios
Léa concorreu como Melhor Atriz em Cannes pelo filme "Orfeu Negro", dirigido pelo cineasta francês Marcel Camus. O longa venceu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1959 e ganhou a Palma de Ouro de Melhor Filme no festival francês em 1960.
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Gramado
Já no festival brasileiro de Gramado, ela ganhou três prêmios ao longo da carreira pelos filmes "As Filhas do Vento" (2005), "Hoje Tem Ragu" (2008) e "Acalanto" (2013).
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Televisão
Nas telinhas, Léa ficou muito conhecida nos anos 1970 em papéis marcantes como Dalva em "Assim na Terra Como no Céu" (1970), Elza em "Selva de Pedra" (1972) e a vilã Rosa em "Escrava Isaura" (1976).
Foto: Acervo/Globo
Retorno
Também participou de grandes sucessos como "A Viagem" (1994), "Xica da Silva" (1996) e "O Clone" (2001). Léa tinha sido convidada para retornar às novela no remake de "Renascer".
Foto: Cesar Alves/Globo
Trabalho inédito
A atriz deixou gravada a terceira temporada de "Arcanjo Renegado". Ela estava na trama desde o começo.
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