NÓS na Vitrine: Rebeca Andrade e o caminho da campeã

“Nascer preta fez com que eu tivesse consciência do racismo desde o 1º dia de vida”, diz ginasta em entrevista ao NÓS

Foto: Divulgação/COB

O primeiro passo

Rebeca começou na ginástica aos 5 anos, em um programa da prefeitura de Guarulhos. Foi tão bem no teste que por anos foi chamada de ‘Daianinha de Guarulhos’, em alusão a Daiane dos Santos.

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A inspiração

Foi em Daiane que Rebeca se inspirou desde cedo. “Me sinto honrada e orgulhosa da minha história, por ser importante para quem vem aí, assim como a Daiane foi para mim”, disse ao Terra NÓS.

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O ouro

Em Tóquio, Rebeca se tornou a primeira ginasta brasileira a ser campeã olímpica. Ao voltar, foi recebida por mães e filhos negros que a agradeceram pelo exemplo.

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O reconhecimento

Rebeca é a ginasta mais premiada da história do Brasil, algo que ela acredita só ter conseguido por ter tido Daiane dos Santos como inspiração.

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Cabeça

“Nascer preta fez com que eu tivesse consciência sobre racismo desde o primeiro dia de vida. Quando via meus irmãos não sendo poupados do racismo, eu chorava. Era muito doloroso. Mas eles não perderam a essência por isso, e eu aprendi que precisaria seguir o mesmo caminho”, disse ao NÓS.

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A chegada

“Talvez eu tenha feito duas, três, quatro vezes mais que pessoas brancas para chegar onde eu cheguei, mas cheguei. É o que importa”, finalizou.

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Entrevista completa

Rebeca Andrade fala sobre o que pensou ao fazer seu salto medalhista no Pan e os planos para o futuro.

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