Não existe um "jeito de ser" autista

No Dia do Orgulho Autista, conheça os estereótipos que cercam o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

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Generalizações

Existem generalizações comuns associadas ao TEA. É importante lembrar que o autismo é um espectro amplo e que cada indivíduo é único, podendo apresentar uma variedade de características e habilidades.

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Todo autista não gosta de contato social/físico?

Isso não é verdade. Os autistas costumam ter dificuldades nas interações sociais, em diferentes níveis, mas isso não é sinônimo de não gostar de socializar. Muitos, inclusive, adoram abraçar e estar com outras pessoas.

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Autista evita contato visual?

Outra coisa que também difere muito de pessoa para pessoa, tendo autistas que fazem contato visual e com diferentes graus de dificuldade.

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Crianças autistas não têm empatia?

Não é isso. Elas podem ter dificuldades para demonstrar o que sentem, mas isso não é sinônimo de não ter empatia.

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Inteligência acima da média

Enquanto alguns autistas contam com habilidades cognitivas acima da média em áreas específicas, outros podem apresentar desafios cognitivos em certas tarefas, como habilidades de organização ou processamento de informações complexas.

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Mexer os braços ou se balançar o tempo todo

Esses são exemplos de movimentos repetitivos (estereotipias) que, apesar de todos terem, não são os mesmos em sempre. Alguns nem sequer chamam a atenção alheia, por serem mais comuns entre as pessoas não autistas ou por serem bem sutis.

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Barulho e lugares cheios estressam?

Isso só é verdade para aqueles que, além do TEA, também apresentam um transtorno de processamento sensorial. E, mesmo assim, esse transtorno pode produzir o contrário: ou seja, há autistas que precisam de barulho para se sentirem confortáveis.

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FONTES CONSULTADAS

Adriana Hess, Patrícia Ferreira e Renata Kochhann, psicólogas do Projeto Autismo executado no âmbito do PROADI-SUS pelo Hospital Moinhos de Vento; Bárbara Calmeto, neuropsicóloga e diretora do Autonomia Instituto; Lívia Aureliano, psicóloga especialista do TatuTEA, e Wimer Bottura, psiquiatra e psicoterapeuta pelo IPq-FMUSP.

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