"Mulher do diabo": violências que as mulheres sofreram pelo direito ao voto

No Dia da Conquista do Voto Feminino no Brasil, conheça quem dedicou a vida para a garantia de um direito básico

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Vitória

Em 1932, após mais de trinta anos de luta, finalmente o Código Eleitoral passou a assegurar às mulheres brasileiras o direito ao voto. Antes da conquista, muita violência de gênero aconteceu.

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Exclusão social

Na obra "Compromisso Constitucional de 1891" o pintor Aurélio de Figueiredo deixava claro que às mulheres cabia apenas o papel de espectadoras das decisões políticas envolvendo o país.

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Sexismo

No século XIX, políticos apostavam em argumentos preconceituosos para vetar o sufrágio feminino no Brasil. O deputado Serzedelo Correia alegava que o exercício de direitos políticos ameaçava os "delicados sentimentos" das mulheres.

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Sátiras

Jornais como "O Malho", de 1917, publicavam charges satirizando as sufragistas (ativistas em prol do voto feminino) afirmando que elas queriam ocupar o "lugar dos homens".

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Menosprezo

Outro exemplo foi a capa da famosa revista "Fon Fon", que estampou seu logotipo numa placa de protesto para ridicularizar e subestimar a luta das mulheres.

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Apelidos

Professora, sufragista e indigenista, a baiana Leolinda Daltro fundou o Partido Republicano Feminino e era constantemente alvo de discursos de ódio e apelidos jocosos, como mulher do diabo.

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Rivalidade

Bertha Lutz, uma das principais articuladoras do direito ao voto conquistado em 1932, era constantemente colocada como "rival" de Leolinda Daltro na imprensa. As duas tinham ideias diferentes, mas o mesmo objetivo.

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Machismo

Durante muito tempo o voto feminino foi tido como um "benefício" concedido pelo então presidente Getúlio Vargas - e não como uma conquista feminina após uma longa e árdua batalha.

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Apagamento

Durante um bom tempo as histórias das lutas das sufragistas ficaram "esquecidas" pelos livros de História. Desde 2012, trajetórias de luta como a da professora e sindicalista negra Almerinda Farias Gama têm sido resgatadas.

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