Monteiro Lobato e outros racistas históricos

Limitados não apenas pela visão vigente em sua época, eles realmente acreditavam na superioridade da "pureza racial"

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Monteiro Lobato

Se o "Sítio do Picapau Amarelo" deve ser cancelado ou editado é outra conversa, mas que seu autor era racista, era sim – e existem provas.

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"O Presidente Negro"

Publicado em 1926 no Brasil, o livro "O Presidente Negro" foi recusado por diversas editoras nos Estados Unidos por ser considerado racista demais para o público americano – que, à época, ainda vivia, em vários estados, a segregação racial.

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Cartas

Há cartas de Lobato lamentando as recusas e dizendo que devia ter ido aos EUA antes, "quando ainda linchavam os negros". Essa e outras correspondências estão no livro "A barca de Gleyre: quarenta anos de correspondência literária entre Monteiro Lobato e Godofredo Rangel", da editora Globo.

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Arnaldo Vieira de Carvalho

O Doutor Arnaldo, que dá nome a uma das avenidas mais famosas da cidade de São Paulo – onde ficam a Faculdade de Medicina da USP e outros institutos ligados à saúde –, foi um dos homens mais racistas da sua geração.

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Eugenia

Ele foi um dos maiores integrantes da Sociedade Eugênica de São Paulo, fundada em 1918, que tinha como propósito a "melhoria genética" por meio da eliminação de pessoas negras.

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Antieugenia

É importante destacar que diversos outros médicos eram contra a eugenia na época, como o sergipano Manoel Bonfim, que defendia publicamente a miscigenação típica do país.

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Júlio de Mesquita Filho

A biografia "Irredutivelmente Liberal" aponta passagens racistas na vida do jornalista do Estado de S. Paulo que também dá nome à Universidade Estadual Paulista.

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"Iluminismo Educacional"

Em um texto publicado no próprio Estadão, o cientista político Bolívar Lamounier cita trechos da vida de Júlio que culpava a população não escolarizada e negra e imigrante pelos problemas políticos do país.

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