Karoline Bezerra Maia se torna primeira promotora de Justiça quilombola do Brasil

Recém-empossada, ela quer servir de exemplo para mulheres pretas e quilombolas: "É possível"

Foto: Reprodução: Instagram/anpr_brasil

Karoline Bezerra Maia

Karoline Bezerra Maia, da comunidade quilombola de Jutaí, em Monção, no Maranhão, se tornou a primeira promotora quilombola do país após tomar posse no Ministério Público do Pará, segundo a Associação Nacional dos Procuradores da República.

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Oportunidades

Filha de pais analfabetos, ela e a família saíram da comunidade quilombola para morar em São Luís, onde Karoline teria melhores oportunidades de estudo. Anos depois, ela foi a primeira da família a entrar na faculdade.

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Estudos

Karoline conciliou os estudos e o curso preparatório para concurso público, do Projeto Identidade da ANPR, com o trabalho em um escritório de advocacia para conseguir se manter.

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Metas

Os pais da promotora de 34 anos, Erozino Boaventura Maia e Raimunda Bezerra Maia, já faleceram, mas ela continuou estudando por eles e pelo sonho de ser concursada. Ela afirma que quer desempenhar a sua função em defesa da sociedade.

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Mulheres

"Meu sonho é que minha vida possa ser inspiração para mulheres pretas e quilombolas buscarem seus objetivos. Quero que compreendam que é possível", disse ela ao Correio Braziliense.

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