Evite presentes estimulantes
Opções tradicionais como carrinhos, bonecas, livros ou trabalhos manuais combatem o excesso de estimulação. É legítimo os pais serem sinceros com os familiares e pedirem que evitem dar brinquedos cheios de luzes e sons.
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Atenção à sensibilidade
Crianças autistas podem apresentar maior sensibilidade a barulhos e sons altos. No Réveillon, os fones de ouvido são uma saída para driblar o barulho dos fogos de artifício. O mesmo vale se as conversas e risadas estiverem muito elevadas ou agitadas.
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Crie um cantinho seguro
Seja onde acontecer a festividade, busque um ambiente seguro para que a criança possa se refugiar caso necessário. Não se esqueça de levar os pertences de que ela gosta ou um aparelho eletrônico em que possa assistir seus vídeos e filmes preferidos.
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Não force o espírito natalino
Cada criança autista é diferente da outra. Algumas se empolgam com o Natal, outras se estressam. É importante não forçar atitudes como posar para fotos diante de enfeites nas ruas ou insistir para abraçar o Papai Noel do shopping.
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Descrição e antecipação
Numa linguagem de acordo com a idade e a cognição da criança, vale descrever para ela o que é o Natal, como vai ser o decorrer da festa, o que se comemora, quem são as pessoas que participarão do Réveillon. Quanto mais detalhada a programação, mais segura a criança vai ficar. Isso pode ser feito utilizando recursos visuais e lúdicos, como calendários e imagens.
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Inclusão e participação
Inclua a criança nos preparativos. Ela pode, por exemplo, ajudar a embalar os presentes ou a pendurar os enfeites na árvore. Quando a criança tem algum hiperfoco, como gostar bastante de algum personagem ou tema, você pode usar seus desenhos para a festa.
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Previsibilidade
Imprevistos, obviamente, acontecem, porém crianças dentro do transtorno do espectro autista (TEA) gostam da previsibilidade. Tentar seguir a programação combinada à risca ajuda a manter a ansiedade sob controle.
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Cardápio
Muitos autistas podem não comer os pratos preparados para a ceia, por opção ou pela seletividade alimentar. Se a ceia não for na sua casa, sair com a criança já alimentada ou levar a comida dela pode poupar contratempos e fazer com que tudo corra mais tranquilamente.
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Conscientizar família e amigos
O que costuma ser lido como "birra" pode ser um desconforto vindo de alguém que ainda não desenvolveu mecanismos para se expressar melhor. Abraços e beijos nem sempre são bem-vindos. Por isso, falar abertamente sobre o TEA é sempre um ato de amor.
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Respeitar limites
É fundamental observar os sinais de irritação e cansaço quando o prazer da convivência der lugar a sofrimento. O excesso de estímulos sensoriais ou a longa exposição ao convívio social pode estressar a criança.
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Fontes consultadas
Caroline Toledo, psicóloga na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo (SP); Danielle H. Admoni, psiquiatra geral e da Infância e Adolescência, supervisora na residência da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM) e especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria), e Gesika Amorim, neuropsiquiatra especializada em saúde mental, autismo e neurodesenvolvimento.
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