Diacuí: a trágica história da 1ª indígena a se casar com um branco

Casamento, romantizado em diversos jornais na época, teria sido marcado por violências, como estupro

Foto: Reprodução/Redes sociais

Diacuí

Diacuí era da aldeia Kalapalo, no Alto do Xingu, em Mato Grosso. Quando tinha 13 anos, ela conheceu Ayres Câmara Cunha, que tinha 30 anos e era funcionário do Serviço de Proteção ao Índio (SPI).

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Reencontro

Anos depois, eles se reencontraram e Ayres pediu ao cacique para casar com Diacuí. A união era proibida pelo SPI, que até abriu uma investigação.

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Casamento

O casamento aconteceu há 70 anos na Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. A união inédita e histórica de uma indígena de 19 anos com um homem branco circulou nos jornais.

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Traços indígenas

Diacuí foi levada para um salão de beleza de luxo e teve os seus traços indígenas apagados com maquiagem. Sendo seguida por fotógrafos e repórteres, o casamento teve mais de 10 mil pessoas presentes.

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História

Retratada como um romance na época, atualmente a história da união contada entre os indígenas é diferente. Segundo a exposição “Xingu: Contatos”, em cartaz no Instituto Moreira Salles, em SP, o casamento foi forçado e marcado por estupros.

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Rejeitado

Takumã Kuikuro, um dos responsáveis pela exposição, disse que Ayres procurava uma indígena para se casar e foi rejeitado por algumas famílias até que o pai de Diacuí aceitou a união em troca de recursos.

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Medo

Segundo Kuikuro, Diacuí tinha medo de Ayres e não gostava dele. Ela engravidou e foi deixada sozinha dias antes do parto. Diacuí morreu por causa de uma hemorragia e sua filha foi criada fora da aldeia por Ayres.

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